Raymond Kopa, à época, no Real Madrid: "atual geração é mediana, para não dizer medíocre"
Uma das primeiras estrelas da seleção francesa, Raymond Kopa classificou como “deplorável” e “impensável” a crise que tomou conta da seleção francesa na Copa do Mundo de 2010. Um dos craques da equipe que chegou ao terceiro lugar do Mundial de 1958, Kopa afirma que a França não sabe perder.
A França perdeu para a África do Sul seu último jogo por 2 a 1, após ter sido vencida pelo México por 2 a 0 e empatado em 0 a 0 com o Uruguai. Foi a última colocada do Grupo A, com 1 ponto conquistado, apenas.
“Toda vez que vamos a um Mundial, pensamos que temos obrigatoriamente que ser campeões. Não sabemos perder”, afirmou o ex-jogador do Reims e do Real Madrid ao jornal L’Équipe, que estampou, após a derrota para os sul-africanos, a manchete “Viagem ao fim do inferno”.
Para ele, apesar da derrocada ser coletiva, o principal culpado é a Federação Francesa de Futebol (FFF). “Todo mundo é responsável, os jogadores, o técnico, a FFF. É coletivo. Mas o que me impressiona mais hoje é que a FFF não se mexeu pra nada”.
Por fim, Kopa diz não haver comparação possível entre sua geração e a atual, que ele considera “mediana, para não dizer medíocre”. “Tivemos a geração de 1958, a de 1982-1986 com Platini, e 1998 com Zidane. É preciso reencontrar os chefes de orquestra super-dotados”.
Chabal relembra que é preciso jogar com alegria de criança
Se até mesmo o presidente Nicolas Sarkozy se pronunciou publicamente sobre o desastre da França na Copa do Mundo, porque outros atletas que representam as cores do país não fariam o mesmo? É o caso do “ogro” Sébastien Chabal, um dos ídolos franceses no rúgbi.
“Existem valores que não devem ser maculados. O amor à camisa é um desses valores primordiais”, escreveu em sua página na internet Chabal.
“A camisa dos Bleus tem um peso, um símbolo diferente das outras. Aquele de ser escolhido entre a elite de meu esporte para representar as cores de meu país. O que mais falta para transcender?”, se questiona o jogador de rúgbi, que termina falando da falta de alegria dos futebolistas de seu país na África do Sul.
“Quando somos pequenos, o esporte é só um jogo. Uma vez adulto, é este estado de espírito de criança que é preciso preservar. Temo que na África do Sul, os Bleus tenham se esquecido disso”.
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