Mais alta 2 cm, seleção diz respeitar jogo físico da Costa do Marfim

A imagem tradicional do futebol físico na África faz a seleção brasileira acreditar em um duelo de força contra a Costa do Marfim neste domingo, às 15h30 (horário de Brasília), no segundo jogo da equipe nacional na Copa do Mundo. No entanto, na comparação entre os dois times titulares que devem estar em campo no Soccer City, o escrete de Dunga é 2 centímetros mais alto e, assim, contraria a reputação de inferioridade corporal em relação aos adversários africanos.

Na média das equipes titulares, o Brasil soma 1,82 m, contra 1,80 m da Costa do Marfim, contando com a entrada do atacante Didier Drogba como única alteração dos times em relação à primeira rodada. No entanto, mesmo com a diferença de estatura, os africanos ainda inspiram respeito pela massa muscular.

"Acho que (o jogo) será disputado principalmente no contato físico. A bola aérea será complicada também. Temos que ser mais versáteis, mais ágeis, para conseguir superar esse jogo", disse Dunga no sábado, na véspera do confronto com os marfinenses.

"Conheço a maioria dos jogadores. Joguei junto com o Kolo Toure. Já enfrentei o Kalou, o Drogba. Eles têm uma seleção forte, fisicamente. Deu para ver no primeiro jogo contra Portugal. O Eriksson é grande treinador. Eles têm a cultura de um futebol mais prático", endossou Julio Baptista ao longo da semana.

Mas, se por um lado a média de estatura coloca os brasileiros na frente, por outro a Costa do Marfim terá em campo o jogador mais alto da partida, com o zagueiro Guy Demel, de 1,91 m. Pela seleção, o jogador com mais estatura também está posicionado na zaga. Trata-se de Lúcio, com 1,88 m.

Brasil e Costa do Marfim jamais se enfrentaram na história com suas seleções principais. O histórico de confrontos reúne apenas registros em torneios de categorias de base.

Compartilhe: