Sem medalhões, Alemanha recorre à base mais jovem em Copas e exalta coletivo

A Alemanha afirma não se importar com a ausência de nomes de peso em seu elenco para o Mundial, avalia que a renovação era necessária e traça projetos ambiciosos com os jovens líderes do elenco. As duas referências do time estão longe dos 30 anos: Lahm, 26, e Schweinsteiger, 25.

A política de renovação foi levada à risca pelo técnico Joachim Löw. A Alemanha tem média de idade mais baixa em relação às outras 16 Copas disputadas pela seleção, inferior a 25 anos de idade. Apenas três atletas têm mais de 30 anos.

Veladamente, a seleção germânica respira melhor após as saídas de Oliver Kahn e Michael Ballack, que colecionavam discordâncias com outros jogadores do elenco.

A nova safra tem apresentado volume de jogo, declara o técnico alemão, que escolheu o lateral Lahm para ser o capitão do time.

“Eu tenho clara consciência e estou sentindo que podemos ir bem nesta Copa. O time está entusiasmado e ansioso. Agora nós tentaremos corrigir pequenos erros. Mas nós estamos em uma excelente condição e nos preparamos bem para o torneio”, contou Löw.

“Este jovem time apresenta várias qualidades e exuberâncias”, acrescenta Lahm.

A saída dos medalhões da equipe abriu espaço para Podolski e Schweinsteiger.

Jogador de ataque, Schweinsteiger afirma ter amadurecido fora de campo (deixando de usar roupas extravagantes e excessos, como pintar a unha), crescido também dentro de campo.

No Bayern, Schweinsteiger mudou seu estilo de jogo, atuando mais recuado. Embora com 25 anos, ele soma 74 partidas pela seleção alemã, projetando bater marca de Matthaus (150 jogos).

“Essa mudança de posicionamento em campo foi muito importante para mim. É um desafio na minha carreira. Eu quero ter maior participação no funcionamento da equipe, peço mais a bola estando no meio-campo”, avalia Schweinsteiger.
 

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