11/06/2010 - 15h14

Neozelandês reclama de seguranças: "Não nos deixam dar autógrafos"

Das agências internacionais
Em Johanesburgo (AFS)

Os jogadores da seleção da Nova Zelândia não estão acostumados, nem no país de origem, a serem assediados. Mas, na África do Sul, qualquer seleção da Copa do Mundo chama a atenção dos fãs. Um prato cheio para os “carentes” neozelandeses, se não fosse o excesso de seguranças que atrapalham o contato com o público.

“Nós não podemos ver o povo local por causa do medo de terrorismo”, reclamou o atacante Rory Fallon, autor do gol que classificou a Nova Zelândia para a Copa do Mundo na repescagem contra o Bahrein.

“Tivemos cerca de 200 crianças no treino de segunda-feira e sempre tem gente nos esperando no ônibus, acenando. Queremos ir até eles para dar autógrafos, mas não nos deixam, porque a segurança é muito rígida”, completou o jogador.

“Há guardas armados no ônibus sempre que vamos treinar, carros blindados na frente e atrás, com algumas metralhadoras na janela. Nós não podemos nem ir até o refeitório com o carrinho de golfe”, lamentou Fallon.

O jogador revelou que gostaria de fazer caridade na África do Sul, mas nem isso ele consegue: “Há um orfanato de aidéticos lá fora e eu gostaria de visitar para dar o meu apoio, mas nós não estamos autorizados a deixar o complexo principal”.

Fallon terá ainda mais motivos para dar autógrafos caso a Nova Zelândia apronte alguma contra a Eslováquia, na sua estreia no Grupo F da Copa do Mundo, no dia 15 de junho.

Compartilhe:

    Siga UOL Copa do Mundo

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host