Mexicanos e sul-africanos duelam nos quesitos fantasia e alegoria

Sob um sol fraco e temperatura ambiente de 13º, sul-africanos e mexicanos chegavam ao Soccer City, em Johanesburgo, no final da manhã desta sexta-feira, em clima de carnaval para a abertura da Copa do Mundo. A disputa entre torcidas ocorre, especialmente, nos quesitos fantasia e alegoria, com uma ligeira vantagem para os visitantes. África do Sul e México jogam às 11h (de Brasília).

Entre os anfitriões, os principais acessórios são as coloridas perucas e os chapéus malucos, adornados com diferentes bugigangas. A maioria dos torcedores sul-africanos veste a camisa da seleção, amarela em tons verdes. Muitos também chegam para o jogo com as cores do país pintadas no rosto.

Os mexicanos, a maioria turistas com pacote para ver os três jogos da seleção na fase de classificação, são mais ousados. Além da tradicional mistura de capa e sombreiro, a reportagem do UOL Esporte viu dezenas de torcedores vestindo a máscara em homenagem a El Santo, como era conhecido o famoso lutador Rodolfo Guzmán Huerta (1917-1984). “Mesmo os mortos apoiam o México”, explicou Fernando Delgado, vestindo a máscara.

No quesito criatividade, o primeiro finalista desta Copa é o mexicano Maximiliano Hurtado, de 29 anos, que veio à inauguração fantasiado de Jalapeño, uma típica pimenta mexicana. “É a cara do México”, resumiu, bem-humorado.

A entrada de torcedores no estádio começou por volta das 10h, de forma aparentemente tranquila. Centenas de voluntários estão estrategicamente localizados em diferentes pontos do Soccer City ajudando na orientação. A revista dos torcedores nos guichês de entrada é pouco rigorosa.
 

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