Mike Hewitt/Fifa via Getty Images

Carlos Queiroz, técnico de Portugal, posa durante sessão de fotos oficiais da Fifa

10/06/2010 - 22h34

Queiroz, técnico de Portugal: 'podemos bater qualquer adversário'

Do UOL Esporte
Em São Paulo

O técnico da seleção portuguesa, Carlos Queiroz, participou de entrevista coletiva após treinamento nesta quinta-feira e, confiante, disse que sua equipe é capaz de vencer qualquer seleção.


"Podemos bater qualquer adversário em qualquer estádio. Temos de nos preparar para o primeiro jogo, depois para o segundo e terceiro. Porque essa é a melhor maneira de lidar com nosso o potencial competitivo. Se formos capazes, jogo após jogo, de derrotar os nossos adversários, então podemos ir longe. Tão longe como a qualidade da equipe e a inspiração dos jogadores nos deixarem", disse o treinador ao site da Fifa.

Queiroz disse ainda que conta com o fervor dos torcedores lusitanos para chegar o mais longe. "Portugal tem a limitação de ser um país com cerca de 10 milhões de habitantes e ter um número baixo de jogadores. Mas temos uma paixão enorme pelo futebol. Compensamos o baixo número de habitantes e de jogadores com a paixão que temos pelo esporte-rei. A partir desse momento, as coisas ficam mais equilibradas, uma vez que temos atletas de grande qualidade, uma grande equipe”.

A paixão da qual Queiroz fala pôde ser sentida já no último domingo, durante amistoso entre Portugal e Moçambique, ocasião na qual milhares de portugueses compareceram ao estádio e fizeram festa para sua seleção.

SEJA QUEIROZ E ESCALE PORTUGAL

  • Arte UOL


"O fervor e a paixão demonstrados pelos torcedores aqui na África do Sul fazem-nos sentir mais do que em casa. Fazem-nos sentir que somos um deles e que estamos entre eles. O calor e o afeto que nos transmitiram têm sido tão extraordinários que até é difícil explicar, por palavras, exatamente o que sentimos", elogia o treinador.

Porém, Queiroz sabe que a tarefa não será fácil. À parte a Coreia do Norte, considerada o azarão do grupo, Portugal pegará duas pedreiras no grupo G, o Brasil e a Costa do Marfim. Fato o qual o técnico luso lamenta.

"Todos os especialistas e comentaristas de futebol o apelidaram de 'grupo da morte'. Há mais candidatos à classificação do que vagas. Pelo menos uma das seleções vai ser vítima. É uma pena que o sorteio tenha ditado um grupo como este, mas vamos lutar até ao limite das nossas forças pela sobrevivência no Mundial”, concluiu.

 

Compartilhe:

    Siga UOL Copa do Mundo

    Placar UOL no iPhone

    Hospedagem: UOL Host