Shaun Custis, editor de esportes do jornal inglês The Sun, montou aquela que considera a seleção perfeita, segundo seus argumentos. Como em toda lista, não vai faltar polêmica.
Dos 11 escolhidos, apenas um jogador não conquistou a Copa, o holandês Johan Cruyff, vice no Mundial de 1974, na Alemanha. Outros grandes jogadores que participaram dos torneios como Garrincha, Puskas, Platini e Romário ficaram fora.
Os brasileiros são maioria, como não poderia deixar de ser, e cinco nomes figuram entre os "titulares". Cafu, Roberto Carlos, Jairzinho, Ronaldo e Pelé estão no time ao lado de Beckenbauer, Bobby Moore, Dino Zoff, Zidane, Cruyff e um certo treinador que está na África tentando o seu segundo título mundial: Maradona.
Segundo Custis, Cafu desbancou Carlos Alberto Torres principalmente por causa da sua longevidade na posição. O capitão do penta disputou 143 partidas pela seleção brasileira e conquistou dois Mundiais. Na outra lateral, Roberto Carlos ganhou a vaga por sua velocidade e força nos chutes. As duas finais de Copa do Mundo, 1998 e 2002, também pesaram na escolha.
Jairzinho detém o recorde de ter marcado gols em todas as partidas de uma Copa, enquanto Ronaldo é o maior artilheiro somando todas as suas participações. E Pelé é Pelé, dispensa justificativas.
Surpreendendo na escolha do goleiro, o inglês deixou de lado o ídolo Gordon Banks, da seleção inglesa nos Mundiais de 1966 e 1970, escolhendo o italiano Dino Zoff, o mais velho jogador a conquistar uma Copa do Mundo. Capitão da Azurra em 1982, Zoff levantou o troféu com 40 anos e se tornou uma lenda na Itália.
Cruyff, o único não-campeão da lista, foi justificado como sendo o símbolo do "futebol total". Zidane conquistou espaço graças a sua atuação na final de 1998, quando levou a França a conquistar seu único título. Beckenbauer e Moore lideraram suas equipes em 1974 e 1966, respectivamente.
Completa a “convocação” um jogador que fez a Inglaterra chorar no México, em 1986. Diego Armando Maradona desequilibrou naquela Copa e eliminou os ingleses com dois gols antológicos nas quartas de final. E agora, na África do Sul, o atual treinador da Argentina tem a chance de levantar seu segundo troféu e igualar Beckenbauer e Zagallo como os únicos a conseguir o feito como jogadores e treinadores. Mas para isso precisará superar o Brasil de Dunga, capitão do tetra em 1994 e que também busca a mesma marca.
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