Vencer é um detalhe, o importante é o prazer de jogar contra os brasileiros. Essa será a filosofia dos "Warriors" (Guerreiros), como é apelidada a seleção do Zimbábue.
"Não estamos aqui para vencer o Brasil, estamos aqui para jogar contra o Brasil e para aproveitar essa oportunidade", diz Norman Mapeza, 38, o técnico da seleção zimbabuana.
Na verdade, Mapeza está mais para quebra-galho que para treinador - o time está há meses sem comando. "Quando precisam de um treinador, me chamam para uma ou outra partida", conta ele, que fez carreira treinando dois dos mais populares clubes de Harare, o Monomotapa e o Caps United.
Mapeza também minimiza o apoio que deverá ter de um estádio lotado. "Não sei quantos vão torcer para nós. Acho que muitos zimbabuanos vão preferir o Brasil".
Na última segunda-feira, o treinador conduziu um treino de seus 34 pré-selecionados para o jogo -15 jogam no exterior e 19, no país. Na quarta-feira de manhã, ele anuncia os 23 convocados. Foram duas horas de treinos físicos, depois um rachão em meio gramado e, por fim, cobranças de pênaltis.
O astro do time é o atacante Benjani, 31, que foi colega de Robinho no Manchester City. "Sabemos que esse é o melhor time do mundo, mas qualquer coisa pode acontecer. O importante é fazer marcação cerrada", diz.
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