Alexandre Sinato/UOL

Jovens africanas competem no netbol, esporte popular em Johanesburgo

29/05/2010 - 05h14

Seletiva feminina de netbol divide atenção com o Brasil de Dunga

Alexandre Sinato
Em Johanesburgo (África do Sul)

Ao se aproximar da Hoerskool, escola que a seleção brasileira escolheu para treinar, a presença de quase 20 seguranças, os muitos carros estacionados e a grande movimentação nos arredores mostram que o sábado é diferente no local. Mas se engana quem pensa que toda a movimentação se deve à presença dos convocados de Dunga. Uma seletiva “estadual” de netbol é o evento principal.

O “vestibular” desta manhã envolveu apenas meninas, divididas em diferentes categorias de acordo com a idade. As alunas pertencem a diferentes escolas da região de Johanesburgo. As que se destacarem representarão a província de Gauteng no torneio entre províncias que acontece daqui a algumas semanas.

“Os pais das meninas da Hoerskool até sabiam da presença do Brasil hoje, mas os demais só ficaram sabendo quando chegaram aqui”, contou James Benedit, técnico de críquete da Hoerskool.

James, inclusive, foi chamado para ajudar na segurança. “Eles me ligaram pela manhã para vir aqui e dar um apoio, pois não estavam encontrando muitas pessoas para a segurança interna.”

Quase 20 seguranças reforçaram a organização da escola. Do lado de fora, duas pequenas barreiras foram montadas. Só passavam jornalistas credenciados e pais de alunas que participariam da seletiva. Dentro, estudantes e familiares não podiam se aproximar da seleção.

As quadras utilizadas pelas estudantes estavam a cerca de 20 metros do campo. As garotas mais próximas, porém, sequer tentaram assediar os jogadores brasileiros. Estavam interessadas apenas no netbol, esporte popular na comunidade britânica, praticado principalmente por mulheres e que lembra o basquete, mas com alguma diferenças, como a cesta sem tabela e a proibição de pingar a bola.

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