Há quem repute a preparação da seleção brasileira como exageradamente fechada, contestando o suposto isolamento reivindicado pelo técnico Dunga a seu time. No entanto, outra favorita da Copa do Mundo desembarcou neste sábado na África do Sul com promessa de uma proteção ainda mais empenhada ao redor de suas estrelas. É a Argentina, de Diego Maradona.
Torcida faz a festa para a equipe no desembarque
Lionel Messi chega sob expectativa dos torcedores
De bom humor, Diego Maradona manda "beijinho"
Com um esquema de segurança marcado por algum exagero e pela festa empolgada de dezenas de crianças, a delegação argentina chegou à concentração em Pretória na manhã deste sábado, pouco depois do desembarque em Johanesburgo.
Os dois ônibus que conduziam a delegação passaram diante das fileiras de fãs por cerca de dez segundos, tempo curto, mas suficiente para encher de satisfação gente como o moçambicano Jacinto Mocamba.
“Sou fã de Messi, não sabia que a Argentina iria chegar hoje aqui. Foi uma surpresa”, diz o estudante de gestão empresarial da Universidade de Pretória, coincidentemente trajado com a camiseta do Barcelona de Messi. “É a minha seleção preferida, ao lado do Brasil”, completou o moçambicano, antes de se esforçar para entreter os presentes com uma tentativa de embaixadinha.
Outros fãs estavam menos desaviados e levaram ao local bandeirinhas argentinas. Questionados sobre seus ídolos na equipe, os estudantes locais surpreenderam com afeto por coadjuvantes: “Quero ver o Mascherano e o Milito”, disse um dos mais empolgados.
Antes da chegada da delegação, o staff da seleção entregou aos jornalistas argentinos e de outras nacionalidades um comunicado informando que não era a permitida a entrada da imprensa na concentração, em um do campus da Universidade de Pretória, mesmo para aqueles que estivessem credenciados pela Fifa para a Copa. A nota ainda dizia que não existe programação para entrevistas na África do Sul e que a política de acesso ao elenco ainda será definida.
Do lado de fora, um contingente policial chegou a parar e revistar alguns carros que passaram pela localidade, com alguma dose de truculência, e ainda fechou o trânsito nos arredores da universidade.
Sem oportunidade de trocar palavras com os jogadores da seleção, a imprensa argentina apelou para a pequena multidão de estudantes que empunhava a bandeira do país sul-americano. Um repórter de TV se esforçou para ensinar meninos algumas canções populares em estádios de seu país. Teve dificuldade para conseguir um bom coro de “Olê, olê, olê, olê.. Diego, Diego”.
A delegação argentina presente na África do Sul conta com 64 integrantes e é encabeçada por Luis Segura, presidente do Argentinos Juniors, último campeão nacional.
Cabeça-de-chave do grupo B, a seleção de Diego Maradona estreia no Mundial contra a Nigéria, no dia 12 de junho, em Johanesburgo. Em seguida, a Argentina enfrenta Coreia do Sul e Grécia.
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