Governado há 30 anos pelo ditador Robert Mugabe, o Zimbábue gastará US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 2,4 milhões) para que sua seleção jogue uma partida amistosa com o Brasil na próxima quarta.
Segundo apuração da reportagem da Folha, o valor será pago pelo Ministério do Turismo do Zimbábue e por duas empresas ligadas ao governo: Net One, estatal de telefonia celular, e Rarefield Enterprises, holding do setor agrícola – esta segunda pertencente ao ministro do Turismo, Walter Mzembi, que integra o Zanu-PF, partido de Mugabe.
O jogo será realizado na capital, Harare, que, como Johanesburgo, tem clima seco no inverno. A altitude similar entre as duas cidades foi outro aspecto geográfico que atraiu a CBF: 1.480 metros em Harare, 1.750 m na cidade sul-africana.
Mugabe e o primeiro-ministro Morgan Tsvangirai, rivais políticos que, pressionados internacionalmente, firmaram acordo, estarão lado a lado na tribuna de honra do Estádio Nacional de Harare.
Os esforços do governo zimbabuano para receber a seleção brasileira e disputar um amistoso foram encabeçados pelo ministro do Turismo e pela secretária-geral da Zifa (a CBF local), Henrietta Rushwaya. Em encontro no ano passado entre Lula e o ministro Mzembi, no Brasil, a mensagem do ditador Mugabe foi de que os brasileiros seriam recebidos com tapete vermelho.
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