26/04/2010 - 10h20

"Portugal não é dependente de Cristiano Ronaldo", diz Deco

Das agências internacionais
Em Londres (Inglaterra)

Embora reconheça a importância de Cristiano Ronaldo, Deco negou que a seleção portuguesa seja dependente do atacante do Real Madrid. O meia destacou que os Tugas têm outros bons jogadores, mas não acha que a equipe seja considerada favorita na disputa pelo título mundial. Em entrevista ao site oficial da Fifa, ele também falou sobre seus planos para o futuro.

“Ganhamos vários jogos sem o Cristiano Ronaldo, assim como ganhamos com ele em campo. Hoje em dia, não existe essa história de um grande time depender de apenas um jogador. O próprio Manchester United continua muito bem depois da saída do Ronaldo e o Real Madrid já ganhou jogos sem ele, assim como Portugal”, disse.

Deco ressaltou a importância do atacante do Real Madrid, mas reiterou que os Tugas não dependem apenas dele. “Claro que qualquer grande jogador faz falta, isso é indiscutível, mas a seleção portuguesa não é dependente do Cristiano, como nenhuma dessas equipes é ou era. Todos os times querem ter os melhores jogadores e que esses fazem falta. O Cristiano Ronaldo, como um dos melhores do mundo, faz falta, mas não me parece correto falar em dependência”, disse.

Para o jogador do Chelsea, Portugal corre por fora na luta pelo título mundial. “Não somos favoritos. Favoritas são as seleções que têm história em mundiais. Portugal não tem esse histórico, nunca ganhou uma Copa. Temos, isso sim, uma equipe com grande qualidade, com grandes jogadores e que pode ir longe e chegar à final. Mas não podemos falar em favoritismo. Um pouco de sorte também ajuda nos momentos decisivos”, comentou.

Rival do Brasil no grupo G da Copa-2010, Portuga também enfrentará Costa do Marfim e Coreia do Norte na primeira fase. Deco considera especial o duelo contra a equipe africana. “Acho que o nosso grande desafio é o primeiro jogo. Vencendo na estreia contra a Costa do Marfim, as chances de passar a fase de grupos são muito grandes. A seleção que perder vai ter muita dificuldade em passar à próxima fase”, analisou.

O meia, de 32 anos, falou sobre seu futuro. “Vou voltar a morar no Brasil por questões pessoais: tenho a minha família lá e, afinal, já estou na Europa há 13 anos. Tenho uma casa no Porto e um carinho enorme por Portugal, mas nasci no Brasil e é lá que está minha família e o projeto social Instituto Deco, em Indaiatuba. Quero voltar e é o que vai acontecer quando acabar meu contrato com o Chelsea, em 2011. Se estiver em boas condições para ajudar alguma equipe brasileira, volto também para jogar”, completou.
 

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