África do Sul estuda proibir entrada de "barrabravas" argentinos na Copa

Autoridades sul-africanas se reuniram nesta quarta-feira para discutir uma possível proibição da entrada dos ‘barrabravas’ argentinos para garantir a segurança na Copa do Mundo da África do Sul, que começa em 11 de junho. A ideia é cruzar informações e impedir a viagem de torcedores que tenham pendências judiciais.

“As autoridades sul-africanas nos pediram informações sobre os simpatizantes argentinos que viajarão ao Mundial, como fizeram com os demais países participantes. Oferecemos uma radiografia dos torcedores que têm antecedentes judiciais”, afirmou o subsecretário da Segurança de Espetáculos Futebolísticos (Subsef), Pablo Paladino, ao site Canchallena.

Paladino se reuniu com representantes do Ministério do Interior sul-africano e com o diretor-geral de migrações, Jackie Mackay. Autoridades de inteligência, da polícia sul-africana e um conselheiro da Embaixada argentina no país também estiveram no encontro.

A ideia, no entanto, pode esbarrar na burocracia. Muitos dos torcedores considerados violentos não têm registros de antecedentes criminais e poderiam, portanto, entrar normalmente na África do Sul.

“Não se falou de nomes, mas que eles farão um acompanhamento especial aos barrabravas argentinos. Talvez, os que têm antecedentes não tenham permissão nem de subir no avião”, disse outra fonte que participou da reunião de segurança.

Paladino se reunirá nesta quinta com responsáveis pela segurança do Comitê Organizador da Copa do Mundo, em Johanesburgo. “O país está capacitado para conter e controlar qualquer problema. Haverá um acompanhamento dos torcedores porque se sabe como eles são e sua maneira de atuar”, completou.

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