Roberto Carlos diz que "dará cambalhota" se chegar o fax da seleção

Em alta no Corinthians, o lateral-esquerdo Roberto Carlos não teve como fugir na coletiva de imprensa desta sexta das inevitáveis perguntas sobre um eventual retorno à seleção brasileira na Copa do Mundo. O jogador não escondeu o quanto ficaria feliz se isso acontecesse. “Se o fax chegar na minha casa, vou dar cambalhota”.

Roberto Carlos se apresentou ao Corinthians com o discurso de inicialmente priorizar retorno ao futebol brasileiro para depois pensar em seleção brasileira. Mas as boas atuações fizeram o lateral voltar a pensar em Copa do Mundo. Porém, o jogador decidiu agora mudar de estratégia: deixar que os outros “façam campanha” por ele.

“Prefiro que o Ronaldo fale, que vocês falem, porque é difícil. Posso chegar aqui e falar mil maravilhas do Roberto Carlos, mas não é assim que funciona. Eu penso que estou procurando jogar bem e as coisas estão saindo melhor do que eu imaginava”, comemorou.

“Meu nome voltou a ser cotado, meus amigos falam que eu tenho que voltar, mas eu preciso de mais força. Penso que tenho que continuar como estou nessa linha de trabalho. Vamos esperar para ver o que acontece. Meu caminho em relação à seleção é esse”.

Roberto Carlos disse que vê bons jogadores na sua posição preparados para vestir a camisa da seleção. Mas o lateral-esquerdo enxerga a não escalação destes jogadores na função em seus clubes na Europa como empecilho neste processo.

“Depois da Copa de 2006 passaram bons laterais por aí. O Dunga achou o Michel [Bastos], o Gilberto, tem o Marcelo, o André [Santos], outros bons laterais...vai quem ele achar melhor. Não adianta achar que a gente está bem”.

"Dos 16 anos que fiquei na seleção, 12 foram de conquistas. Hoje em dia é difícil achar um lateral-esquerdo. A maioria prefere jogar na ala ou no meio de campo, o que cria uma maior dificuldade".

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