Técnico Marcelo Lippi, da Itália, não quis comentar
a ameaça de atentado em jogos da Copa do Mundo
A ameaça da rede terrorista Al-Qaeda de organizar ataques a bomba em jogos da Copa do Mundo na África do Sul, divulgada pela rede norte-americana CBS, repercutiu nesta sexta-feira na Itália. É que a organização de Osama bin Laden anunciou que seleções, como Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Itália estariam na mira dos supostos atentados por serem "nações participantes da cruzada contra o Islã".
O presidente do Coni (entidade responsável pelos esportes na Itália), Gianni Petrucci repercutiu o assunto em entrevista coletiva feita em Roma, capital do país, e minimizou as ameaças. "Não acho que devemos ficar preocupados. Isso sempre acontece em eventos grandes, como Olimpíadas e Copas do Mundo. Isso não significa que devemos levar as ameaças em consideração", disse. "Confio na Fifa. Quando há uma entidade com a responsabilidade de organizar um grande evento como a Copa do Mundo, existem medidas de segurança para evitar esse tipo de incidente".
Petrucci também tratou de tranquilizar a delegação italiana, mandando um recado aos representantes do país no Mundial. "Os atletas e técnicos, especialmente da nossa delegação, podem ir com tranquilidade para a África do Sul", aconselhou. "Não existe nenhuma ameaça específica contra a delegação italiana. A declaração é apontada mais como propaganda do que como uma ameaça real".
O assunto também ecoou na associação responsável pelo futebol no país. Entretanto, o diretor-geral, Antonello Valentini, foi mais reticente. "Nós fomos notificados oficialmente por Roberto Massucci, nomeado pelo Ministério do Interior para lidar com a nossa segurança na Copa do Mundo. Não posso dizer nada além disso".
O técnico da Itália, Marcello Lippi, foi cauteloso ao ser questionado sobre o assunto. "No momento, prefiro não comentar", disse. O atacante Di Natale, que deve disputar o Mundial, enviou uma carta para se manifestar. "Espero e desejo que a Copa revele a essência dos valores esportivos, feitos de fraternidade e de respeito pelos adversários. Quando você está no campo, não importa qual a cor da pele ou as diferenças. A linguagem do futebol é universal. Na frente de uma bola, somos todos iguais", escreveu.
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