Treinador de Honduras ameaça deixar cargo se premiação não for paga

Depois de garantir a segunda participação de Honduras em Copas do Mundo, o treinador Reinaldo Rueda ameaçou deixar o comando da seleção se a Fenafuth (Federação Nacional Autônoma de Futebol de Honduras) não pagar uma premiação de US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 2,37 milhões) prometida pela classificação ao Mundial da África do Sul.

O presidente da entidade, Rafael Leonardo Callejas, confirmou que os jogadores e a comissão técnica ainda não receberam a bonificação oferecida, mas afirmou que a dívida será sanada em uma semana. O dirigente, no entanto, não explicou o motivo do atraso do pagamento.

Rueda pediu ao mandatário da Fenafuth que o dinheiro seja depositado antes que o grupo siga para a Europa, onde fará três amistosos entre maio e junho. Logo após as partidas contra Azerbaijão, Belarus e Romênia, a seleção hondurenha embarca para a África do Sul.

“Os jogadores querem entrar em campo [nos amistosos] relaxados e concentrados no trabalho”, disse o técnico. “Espero que isto [pagamento] aconteça e que não influencie na minha decisão de seguir na equipe”, acrescentou. O capitão da seleção, Amado Guevara, também pediu mais atenção aos dirigentes. “Estamos trabalhando duro e queremos que as autoridades mudem essa atitude. Ainda não sabemos porque eles não nos pagaram”.

Para deixar a situação mais tensa, o atacante Carlos Pavón disse que recentemente a Fifa pagou à federação local USS $ 1 milhão. "Nós não estamos felizes", desabafou Pavón.

Sem disputar uma Copa do Mundo há 28 anos – a primeira participação aconteceu na Espanha, em 1982 -, Honduras fará a sua primeira partida no Mundial sul-africano no dia 16 de junho, contra o Chile, pelo grupo H. Espanha e Suíça são as outras seleções da chave.

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