28/01/2010 - 19h46

Austrália admite vantagem europeia para Copa 2018, mas mantém otimismo

Das agências internacionais
Em Londres (ING)

As autoridades do futebol na Austrália reconhecem que há um clamor para que a Europa sedie a Copa do Mundo de 2018, mas a campanha no país ainda está focada em organizar o evento no mesmo ano ou na edição seguinte, em 2022.

A Austrália está competindo para a votação da FIFA em dezembro, mas o presidente da entidade máxima do futebol, Joseph Blatter, indicou esta semana que as negociações estão em andamento para confirmar a votação de 2018 para a Europa.

Enquanto a Federação de Futebol da Austrália ainda está para ser informada sobre qualquer mudança de regras, o chefe executivo Ben Buckley não considerará uma surpresa se o velho continente vencer a disputa.

"Nós sempre entendemos que haveria um forte impulso para a Europa 2018", disse Buckley disse à Associated Press nesta quinta-feira. "Temos um conjunto de conselheiros que nos têm mantido informados dos acontecimentos que vão se desenrolando ao longo dos últimos 18 meses”, afirmou.

Mas o executivo garante que o país da Oceania se mantém firme na disputa. “Nossa estratégia não muda. Nós sempre dissemos que temos todas as condições. Se nós acreditamos que é do nosso interesse sediar em 2022, então é isso que faremos."

Por outro lado, há uma crença no mundo do futebol que a Fifa poderia impedir a limitação para as nações europeias. As intenções para sediarem os jogos de 2018 ou 2022 também incluem o Japão e a Rússia. Indonésia, Catar e Coréia do Sul já declararam que irão se concentrar no último torneio.

Um ponto desfavorável para a Austrália é a questão geográfica. Sidney está 10 horas à frente de Londres e 15 atrás de Nova York. Mas Buckley insiste que o país está bem posicionado para atrair novos fãs.

"Nós ainda precisamos continuar construindo a nossa reputação", disse ele, durante uma breve escala em Londres, a caminho de Angola para assistir à final da Copa das Nações Africanas. "O importante é garantir que haverá um legado muito forte para o futebol na nossa região. É uma região onde dois terços da população do mundo reside”, disse.
 

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