Técnico de Portugal quer trabalhar no Brasil e aponta Fla e Vasco como preferidos

Carlos Queiroz tem emprego certo até julho do próximo ano. Comandante da seleção de Portugal, o técnico sabe que não deixará seu cargo até a Copa do Mundo de 2010. Porém, como não pode prever o futuro a partir daí, o português tratou de manter as “portas abertas” durante sua visita ao Brasil e aproveitou para manifestar o desejo de trabalhar no país.

“Sempre sonhei treinar um clube brasileiro. Trabalhar com jogadores que têm o domínio de bola como os brasileiros é um privilégio para qualquer treinador. Isso seria incrível. No Brasil, os clubes que me atraem e tenho mais simpatia são Flamengo e Vasco”, afirmou Queiroz, citando os atuais campeões das séries A e B do Campeonato Brasileiro, respectivamente.

Além do apreço ao futebol praticado no país, o técnico português também não poupou elogios aos dois últimos treinadores da seleção brasileira, além de destacar ainda os comandantes de Manchester United e Barcelona como grandes exemplos em sua profissão.

“Minha inspiração como técnico é sempre nos melhores, e Parreira e Ferguson são considerados os melhores por mim”, afirmou o treinador de Portugal.

“Com três anos de experiência como técnico, Dunga passou a ser perigoso. Guardiola, com uma temporada, foi campeão europeu. Dunga tem experiência, já passou por dificuldades, mas é um vencedor. Foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações. No fim da competição, não importa se o treinador tem um ano ou dez de experiência. O que vale no fim é ser campeão”.

A proximidade entre Queiroz e o atual técnico da seleção brasileira não chega a ser uma novidade, apesar de ambos trocarem provocações logo após o sorteio para a Copa do Mundo de 2010. Os dois já trabalharam juntos, em outra oportunidade, no Japão, quando o português orientou Dunga.

“A seleção brasileira tem algumas particularidades, como a concentração, a disciplina, o trabalho com a bola e a qualidade técnica muito boa. Além disso, eles têm o Dunga também, com quem já trabalhei”, completou o português.