Maior ídolo do futebol francês até então e protagonista de uma das principais campanhas de seu país em Copas do Mundo, o meio-campista tentou a sorte como treinador dos Bleus em 1988, logo após se aposentar. Era o apagar das luzes de uma geração vitoriosa, mas que via outros grandes nomes como Eric Cantona surgindo. Nas eliminatórias para a Copa de 1990, na Itália, a França não passou da zona europeia, ficando em terceiro lugar contra Iugoslávia e Escócia em sua chave. Na Euro de 1992, o vexame foi ainda maior, e o time caiu na primeira fase. Platini não resistiu e foi demitido depois.

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Volante de classe, que ganhou o respeito dos italianos quando atuava na Roma, Falcão foi mal no banco de reservas. O hoje comentarista global assumiu a seleção em 1990, logo após o fracasso na Copa da Itália. Foram poucos jogos, com muitos empates e nenhuma grande atuação. A gota d'água foi a Copa América de 1991, realizada no Chile, quando o Brasil sofreu para passar da primeira fase, e acabou perdendo a taça para a Argentina no quadrangular final. Falcão não resistiu à pressão e abandonou o posto em seguida.

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Marco Van Basten é idolatrado por toda uma geração, e conquistou o maior título da Holanda em todos os tempos, a Eurocopa de 1988. Depois de interromper uma carreira marcada por lesões, o atacante passou anos longe da mídia, até assumir a seleção de seu país em 2004, logo após a queda precipitada na Euro. Van Basten tinha a missão de arrancar títulos de uma geração talentosa e irregular, que tinha, e ainda tem, Sneijder, Robben, Van Persie e Van der Vaart como ícones. De maneira discreta, o time caiu cedo na Copa de 2006 e na Euro de 2008, e Van Basten passou o bastão.

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Grande ícone da seleção inglesa no começo da década de 1980, Kevin Keegan não tinha uma currículo brilhante quando foi alçado ao cargo de técnico da seleção em 1999. Na época, o English Team vinha de uma queda traumática na Copa de 1998, mas tinha esperança na geração de David Beckham. Com o ex-atacante no banco de reservas, a pancada foi ainda maior. Na Eurocopa de 2000, realizada na Holanda e na Bélgica, a Inglaterra foi eliminada na primeira fase junto com a Alemanha, com Romênia e Portugal avançando à etapa final. Keegan não resistiu à pressão e deu lugar a Sven-Goran Eriksson.

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A fama de artilheiro do Real Madrid precedia Hugo Sánchez, que era intocável em seu país até decidir se aventurar como técnico. Ao contrário dos demais exemplos, o latino chegou à seleção com alguma experiência no currículo, mesmo que tenha dirigido apenas no cenário doméstico. Só que a "bagagem" não impediu Sánchez de sofrer à frente do México. O vice-campeonato na Copa Ouro e o terceiro na Copa América, ambas em 2007, não foram suficientes, e a pressão pelo futebol limitado fez o ex-jogador cair, deixando sua imagem de mito abalada.

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