Seu nome é Nicolas Anelka, mas pode chamar também por Abdul-Salam Bilal. O jogador se converteu ao islamismo em 2004 e chegou a afirmar que não voltaria mais para a Inglaterra ou França, querendo permanecer no mundo árabe. O mais perto disso que conseguiu foi jogar no Fenerbahce da Turquia, antes de voltar para a Inglaterra no modesto Bolton. Anelka raramente se viu satisfeito em algum time e nunca ficou mais do que duas temporadas nas equipes onde jogou. Suas passagens pela seleção também não foram as melhores. Em 2002, o atacante simplesmente se recusou a jogar, dizendo que o técnico Jacques Santini não confiava nele e que só retornaria se o treinador se ajoelhasse à sua frente. Só voltou a ser chamado em 2005, já com Raymond Domenech no comando, mas foi preterido na Copa de 2006. Aos 31 anos, se mantiver um bom comportamento, disputará seu primeiro Mundial, com Thierry Henry fazendo sombra no banco.

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Christian Poulsen está sempre de olho em três detalhes do jogo: o adversário, a bola e o árbitro. Sim, porque quando o homem do apito está virado para o outro lado, tudo pode acontecer. Poulsen é daqueles que passa 90 minutos provocando o rival e transformando adversários em inimigos. Principalmente se for italiano. Totti e Gattuso que o digam. Mas uma vez ele foi pego. Nas eliminatórias para a Eurocopa de 2008, Suécia e Dinamarca empatavam por 3 a 3, quando, aos 44 minutos do segundo tempo, Poulsen sentiu aquele incontrolável desejo de socar algum adversário dentro da área e escolheu Markus Rosenberg. Porém, o auxiliar viu e alertou o árbitro Herbert Fandel, que expulsou Poulsen e marcou o pênalti. Um torcedor invadiu o campo para agredir Fandel, que abandonou o campo e declarou vitória da Suécia por 3 a 0. Por causa da agressão, outro torcedor prestou queixa na polícia e Poulsen quase foi parar na cadeia. Tudo foi superado e ele está na Copa, mas sempre na mira dos árbitros.

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Capitão da seleção inglesa, líder do Chelsea, zagueiro de raros erros e eficiência ímpar, faz gols e possui muita influência sobre os jogadores. Além disso tudo, uma imagem intocável, certo? Mais ou menos. Terry viu sua reputação cair demais após vir à tona a história de sua relação amorosa com a ex-mulher do companheiro de seleção, Wayne Bridge. O zagueirão bem que tentou impedir a publicação, mas não adiantou e, além da boa amizade que tinha com Bridge, perdeu a faixa de capitão na seleção e recebeu uma chuva de críticas. Um dos momentos mais constrangedores do futebol no ano foi a imagem de Terry com a mão estendida para Bridge, que o ignorou completamente durante um confronto entre o Chelsea e Manchester City. A habilidade e seriedade dentro de campo continuam as mesmas, mas, por via das dúvidas, os jogadores passaram a ficar mais perto de suas esposas durante os eventos da seleção inglesa.

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O jogador de maior confiança de Dunga pode ser considerado um manual de como forçar a saída de um clube. Quando estava no Santos, em 2005, fez de tudo para ser vendido para o Real Madrid alegando falta de segurança após o sequestro de sua mãe, e também realizar o sonho de ser o melhor jogador do mundo, mas a coroação não veio. Após três temporadas e um título espanhol, disse não se sentir bem com o tratamento dispensado pelos dirigentes merengues e forçou sua ida para o Chelsea, onde queria jogar com Felipão. Saiu do Real Madrid após muita briga e chegou ao futebol inglês, mas no Manchester City. Começou bem, mas logo sentiu aquela vontade de mudar de clube. No início de 2010, ele estava insatisfeito na Inglaterra e convenceu os dirigentes do clube inglês a emprestá-lo para o Santos, voltando para a cidade de onde fugiu por causa da violência. Mas seu contrato ainda é do City. A pergunta que se faz é: ele volta para a Inglaterra ou continua na sua praia na Baixada Santista?

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"Eu gosto de ver o ódio nos olhos das pessoas". A frase já resume bem o sentimento de Cristiano Ronaldo diante das polêmicas. O craque português sabe que suas atitudes estão sempre sob os holofotes, e gosta disso. Diz ele que não bebe, mas já foi flagrado algumas vezes com drinks na mão. Vaidade é com ele mesmo. Após fechar o contrato com o Real Madrid, passou a falar o valor da transação (94 milhões de euros) para qualquer pessoa que encontrasse. Gosta de ostentar o dinheiro que possui com carros caríssimos, viagens e morando muito bem, inclusive dentro de uma reserva ecológica em Portugal, deixando os ambientalistas loucos de raiva. Mas o principal desejo do colecionador Cristiano Ronaldo é mesmo a mulher. Ou melhor, as mulheres. Sempre bem acompanhado, Ronaldo troca de namorada com a mesma facilidade que dribla os adversários. E, claro, sempre fazendo questão de mostrar suas conquistas para os fotógrafos.

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