Não deve ser muito fácil. A cobrança é imensa e, em um ambiente carregado de estrelas, o choque de egos parece ser inevitável. Quando os melhores jogadores do planeta se encontrarm, os treinadores precisam de uma enorme paciência. O drama do atacante francês Anelka, que foi expulso da seleção porque brigou com o treinador Raymond Domenech, é apenas mais um capítulo do diário dos "nervosinhos" em Mundiais. Veja essa e mais histórias.
A imprensa francesa informou que o atacante francês Anelka teria dito ao treinador Raymond Domenech o seguinte: "Vá tomar no..., sujo filho da p...". Tudo porque o técnico francês teria criticado a atuação do jogador nos vestiários, durante o intervalo da partida contra o México. Após a discussão, Domenech sacou o jogador, escalou Gignac, a França perdeu por 2 a 0 e mergulhou definitivamente na crise. Anelka foi excluído da seleção pela Federação Francesa de Futebol e voltou para casa mais cedo. O jogador garante que não disse coisas tão pesadas assim, mas aceitou o corte
Na Copa de 2002, realizada na Coreia do Sul e no Japão, o esloveno Zlatko Zahovic foi expulso pela Federação de seu país por também ter discutido com o treinador Srecko Katanec. Durante a derrota para a Espanha, Zahovic não gostou de ser substituído aos 17 minutos do segundo tempo por Milenko Acimovic e, após o final do jogo, resolveu tirar satisfações com Katanec. O jogador tentou até mesmo apelar para a agressão. Quatro dias depois, Zahovic foi enviado de volta para sua residência em Liubliana.
Também em 2002, um choque de egos entre a estrela da Irlanda, o meia Roy Keane, e o treinador de goleiro, Pat Bonner, outro ídolo do país, impulsionou uma guerra na seleção. Motivo: Keane não gostou do campo de treinamentos escolhido pela comissão técnica e disse que a preparação do irlandeses estava "relaxada". A discussão cresceu tanto que, em ato de fúria, Keane insultou o treinador Mick McCarthy e ameaçou abandonar a equipe. McCarthy deu o troco e ele próprio mandou o meia pra casa depois que ficou sabendo que Keane teria dito que seus companheiros não passavam de "ovelhas".
No Mundial da França, em 1998, o colombiano Faustino Asprilla ficou inconformado quando foi substituído aos 40 minutos do segundo tempo contra a Romênia. A Colômbia perdeu por 1 a 0. No dia seguinte, aproveitando a tarde de folga oferecida pelo treinador Hernán Dario "Bolillo" Gomez, Asprilla informou a imprensa que o técnico tinha jogadores intocáveis na equipe. Era uma clara acusação à estrela Carlos Valderrama. Quando retornou à concentração, encontrou suas malas prontas na porta de saída. Asprilla pediu perdão publicamente, mas o técnico Hernáz Gomez não se comoveu.
O esquentadinho alemão Stefan Effenberg perdeu a elegância com as reclamações dos torcedores durante a partida contra a Coreia do Sul e reagiu mostrando aquele famoso dedo, na Copa de 1994, nos Estados Unidos. O técnico Berti Vogts não suportou: "Muitos luxos foram permitidos no passado, ma isso acabou". Vogts decretou a expulsão imediata de Effenberg e ainda disse que enquanto estivesse no comando da seleção, Effenberg jamais voltar a vestir a camisa da Alemanha. "Não me incomodo muito com o que Vogts diz. A seleção já não é mais tão vital para mim", esnobou o jogador.
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