Valdivia

Nascido em Maracaibo, na Venezuela, onde seu pai trabalhava, Valdivia foi registrado como chileno e foi neste país que iniciou sua carreira. O meia virou sensação com suas atuações pelo Colo-Colo e, lá, ganhou o apelido de 'El Mago'.

Depois de passagens apagadas pelo futebol europeu, Valdivia foi negociado com o Palmeiras por R$ 4 milhões. O status de estrela sul-americana, porém, não empolgou o então técnico da equipe em 2006, Tite, que poucas vezes o utilizou.

Aos poucos, o chileno foi ganhando espaço, até se tornar destaque, pelas mãos de Caio Júnior, em 2007. No ano seguinte, ele comandou a equipe alviverde na conquista do Campeonato Paulista, quando foi eleito o melhor jogador da competição. O atleta ficou marcado por seu famoso “chute no vácuo” (quando apenas ameaça chutar) e pelas provocações que irritavam os adversários.

Xodó da torcida palmeirense, foi negociado com o Al Ain, dos Emirados Árabes, em agosto de 2008, e deixou o futebol brasileiro. No Oriente Médio, Valdivia conquistou títulos e chegou a ser eleito o melhor estrangeiro da Liga dos Emirados Árabes.

Embora tenha chamado a atenção a ponto do técnico Marcelo Bielsa o convocar para a seleção chilena, Valdivia passou boa parte do tempo preterido pelo treinador argentino. Em sua segunda eliminatória para a Copa do Mundo – disputou jogos também no classificatório para o Mundial de 2006 –, o meia participou de seis dos 18 jogos que colocaram o Chile em segundo lugar, atrás apenas do Brasil.

Parte das ausências também é explicada pela suspensão dada pela ANFP (Associação Nacional de Futebol Profissional) a Valdivia e outros jogadores por terem participado de farra no hotel às vésperas das quartas de final da Copa América de 2007, na Venezuela.