Madjer

Mustapha Rabah Madjer
Madjer
Data de Nascimento15/12/1958
NacionalidadeArgelina
Local de nascimentoHussein Day
Altura1,78m
Peso69kg
Participações em Copa2 (1982 e 1986)
Título em Copa

História

Clubes por onde passou
  • Hussein-Dey (ALG): 1975 - 1983
  • Racing Paris (FRA): 1983 - 1985
  • Tours (FRA): 1985
  • Porto (POR): 1985 - 1988
  • Valencia (ESP): 1988
  • Porto (POR): 1989 - 1991
  • Qatar SC (QAT): 1991 - 1992

A maior geração do futebol argelino tem em Rabah Madjer seu vértice mais conhecido. Grande responsável pelo maior título da história do futebol de seu país, o jogador dividiu com Belloumi Lakhdar os holofotes nos anos 1980, mas, ao contrário do seu compatriota, construiu a maior parte de sua carreira na Europa.

A ida para o Velho Continente aconteceu no início da década de 1980, depois de deixar o Hussein Day, time no qual foi revelado. Na França, perambulou por RC Paris e Tours antes de ser negociado com o Porto, onde viveu a melhor fase.

O argelino até hoje é lembrado pelo gol de calcanhar marcado na final da Liga dos Campeões de 1986/1987, contra o Bayern de Munique. O lance ajudou o Porto a fazer 2 a 1 e garantir o seu primeiro título no torneio.

Madjer não fez apenas um lance fortuito. A ficha corrida de serviços prestados à seleção tem, por exemplo, duas Copas do Mundo. O jogador foi o principal jogador e líder das seleções argelinas que foram à Espanha, em 1982, e ao México, em 1986, as duas únicas aparições do país na competição.

Na primeira oportunidade, a Argélia surpreendeu e, por pouco, não foi para a segunda fase, sendo eliminada no saldo de gols. A eliminação do time, no entanto, é simbólica para a história das Copas.

Depois de vencer a Alemanha de maneira surpreendente na estreia por 2 a 1, a Argélia tropeçou contra a Áustria (perdeu por 2 a 0) e fez 3 a 2 no Chile na última rodada. O resultado classificaria a equipe se o resultado de Alemanha e Áustria, que jogavam mais tarde, fosse qualquer outro que não o 1 a 0 para os então bicampeões.

Cientes de que o fatídico placar levaria os dois times para a segunda fase, Alemanha e Áustria fizeram um jogo protocolar e avançaram. Sob protestos, a Fifa mudou a regra dos Mundiais seguintes, obrigando o acontecimento simultâneo de todas as partidas derradeiras da primeira fase.

Em 1986, no grupo do Brasil, a participação foi mais apagada. Madjer e companhia caíram na primeira fase com duas derrotas e um empate, em um grupo que ainda tinha Espanha e Irlanda do Norte.

As participações, porém, deram ao atacante o caráter de herói continental, que foi fortalecido em 1990. Na ocasião, Madjer liderou a Argélia na conquista de seu único título da Copa Africana de Nações, batendo a Nigéria por 1 a 0.

A conquista coincidiu com o fim da carreira do atacante, que se aposentou no Porto depois de uma passagem frustrada pelo Valencia, da Espanha.

Três anos depois, Madjer tentou a carreira de técnico, começando pela seleção de seu país, mas brigas com a federação local e a perda da vaga na Copa de 1994 forçaram a sua saída. Apesar do revés, o ex-atacante se manteve em atividade à beira do gramado, trabalhando especialmente no Oriente Médio.

Os seguidos insucessos, no entanto, fizeram o argelino desistir. Atualmente, ele trabalha como comentarista da TV Al Jazeera. Até hoje, Madjer pode comemorar o título de maior jogador argelino do século XX, que dividiu com Belloumi Lakhdar.

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