Data de Nascimento | 15/12/1958 |
Nacionalidade | Argelina |
Local de nascimento | Hussein Day |
Altura | 1,78m |
Peso | 69kg |
Participações em Copa | 2 (1982 e 1986) |
Título em Copa |
A maior geração do futebol argelino tem em Rabah Madjer seu vértice mais conhecido. Grande responsável pelo maior título da história do futebol de seu país, o jogador dividiu com Belloumi Lakhdar os holofotes nos anos 1980, mas, ao contrário do seu compatriota, construiu a maior parte de sua carreira na Europa.
A ida para o Velho Continente aconteceu no início da década de 1980, depois de deixar o Hussein Day, time no qual foi revelado. Na França, perambulou por RC Paris e Tours antes de ser negociado com o Porto, onde viveu a melhor fase.
O argelino até hoje é lembrado pelo gol de calcanhar marcado na final da Liga dos Campeões de 1986/1987, contra o Bayern de Munique. O lance ajudou o Porto a fazer 2 a 1 e garantir o seu primeiro título no torneio.
Madjer não fez apenas um lance fortuito. A ficha corrida de serviços prestados à seleção tem, por exemplo, duas Copas do Mundo. O jogador foi o principal jogador e líder das seleções argelinas que foram à Espanha, em 1982, e ao México, em 1986, as duas únicas aparições do país na competição.
Na primeira oportunidade, a Argélia surpreendeu e, por pouco, não foi para a segunda fase, sendo eliminada no saldo de gols. A eliminação do time, no entanto, é simbólica para a história das Copas.
Depois de vencer a Alemanha de maneira surpreendente na estreia por 2 a 1, a Argélia tropeçou contra a Áustria (perdeu por 2 a 0) e fez 3 a 2 no Chile na última rodada. O resultado classificaria a equipe se o resultado de Alemanha e Áustria, que jogavam mais tarde, fosse qualquer outro que não o 1 a 0 para os então bicampeões.
Cientes de que o fatídico placar levaria os dois times para a segunda fase, Alemanha e Áustria fizeram um jogo protocolar e avançaram. Sob protestos, a Fifa mudou a regra dos Mundiais seguintes, obrigando o acontecimento simultâneo de todas as partidas derradeiras da primeira fase.
Em 1986, no grupo do Brasil, a participação foi mais apagada. Madjer e companhia caíram na primeira fase com duas derrotas e um empate, em um grupo que ainda tinha Espanha e Irlanda do Norte.
As participações, porém, deram ao atacante o caráter de herói continental, que foi fortalecido em 1990. Na ocasião, Madjer liderou a Argélia na conquista de seu único título da Copa Africana de Nações, batendo a Nigéria por 1 a 0.
A conquista coincidiu com o fim da carreira do atacante, que se aposentou no Porto depois de uma passagem frustrada pelo Valencia, da Espanha.
Três anos depois, Madjer tentou a carreira de técnico, começando pela seleção de seu país, mas brigas com a federação local e a perda da vaga na Copa de 1994 forçaram a sua saída. Apesar do revés, o ex-atacante se manteve em atividade à beira do gramado, trabalhando especialmente no Oriente Médio.
Os seguidos insucessos, no entanto, fizeram o argelino desistir. Atualmente, ele trabalha como comentarista da TV Al Jazeera. Até hoje, Madjer pode comemorar o título de maior jogador argelino do século XX, que dividiu com Belloumi Lakhdar.
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