Sessenta estrangeiros foram autuados por cambismo no Rio de Janeiro durante a Copa do Mundo de 2014. O número foi divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Comitê de Segurança para o Mundial, órgão coordenado pelo secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame.

Segundo balanço de ocorrência feito pelo comitê, 138 foram de cambismo. Esse número inclui casos envolvendo brasileiros e estrangeiros autuados. Nem todos foram presos.

Os casos mais relevantes de venda ilegal de ingressos da Copa do Mundo verificados no Rio culminaram na operação Jules Rimet, que desbaratou uma quadrilha internacional de cambistas. De acordo com denúncia do Ministério Público, a chamada máfia dos ingressos era comandada pelo inglês Raymond Whelan, diretor executivo da Match Services, empresa parceira da Fifa.

Ainda segundo o balanço de ocorrências da Copa, não foram registrados casos considerados graves durante o Mundial. Três de cada quatro ocorrências registradas foram de furto.

As vítimas das ocorrências em sua maioria foram moradores do Rio de Janeiro (19,7%), seguidos por argentinos (12,6%); ingleses (6,1%) e chilenos (5,2%).

O Corpo Bombeiros Militar, em seus postos avançados, atendeu 752 chamados. Socorreu 155 pessoas, entre 18 de maio e 16 de julho. Não houve mortes.