Final da Copa tem 24 cambistas, 18 brigões e 6 manifestantes detidos
Vinicius Konchinski
Do UOL, no Rio de Janeiro
Pelo menos 24 cambistas, 18 brigões, seis manifestantes e um invasor acabaram detidos pela PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) no entorno do Maracanã no dia da final da Copa do Mundo de 2014. A Alemanha venceu a Argentina por 1 a 0, na prorrogação. Mais de 25 mil agentes de segurança trabalharam na segurança do evento.
Parte desses agentes atuou no combate ao cambismo, um dos problemas recorrentes desta Copa do Mundo. Segundo a PM, 24 pessoas foram detidas. Todas foram encaminhadas para delegacias da área do Maracanã. A princípio, nenhuma delas tem qualquer ligação com a chamada máfia do ingresso, desbaratada pela Polícia Civil do Rio.
Ainda segundo a PM, outras seis pessoas foram detidas durante um protesto realizado na Praça Saens Peña. Horas antes do início da final do Mundial, aproximadamente 300 manifestantes se reuniram na praça convocados pela FIF (Frente Independente Popular). O ato organizado pela frente era o Fifa Go Home, (Fifa, vá para casa), uma crítica ás condições precárias de saúde pública e à repressão policial – neste sábado, 19 ativistas acusados de vandalismos foram detidos.
A intenção dos manifestantes era marchar até o Maracanã. Quando iniciaram a caminhada, entretanto, eles foram bloqueados pela PM-RJ. Houve confronto. Policiais usaram bombas de gás para dispersar o protesto.
Neste momento, seis pessoas acabaram feridas. A PM-RJ fala em apenas três.
Depois do confronto, um policiamento extremamente tomou contra da praça. Enquanto a manifestação que reuniu 300 pessoas foi contida por cerca de mil policiais.
Dentro do estádio
De acordo com o tenente-coronel João Fiorentini, responsável pelo Gepe (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), 19 pessoas foram detidas dentro do Maracanã durante o jogo. Um delas foi o invasor russo, que entrou no gramado do estádio ainda durante o segundo tempo da final.
Além dele, outros 18 foram detidos por causa de oito brigas. Desses, 11 eram argentinos e sete, brasileiros. Todos foram encaminhados à delegacia.