Pelé defende continuidade de Felipão e brinca com música de argentinos

Do UOL, em São Paulo

  • Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images

    Pelé defendeu que Felipão continue à frente da seleção brasileira

    Pelé defendeu que Felipão continue à frente da seleção brasileira

Para Pelé, não há necessidade de mudar o técnico da seleção brasileira, mesmo após a vexatória derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa. Em um evento de seu patrocinador neste sábado, o ex-jogador afirmou que Felipão poderia continuar à frente do time para o próximo Mundial.

Especula-se que Tite, Muricy Ramalho e até José Mourinho podem ser sucessores do Felipão.

"Felipão não teve culpa do que aconteceu. Se ele tiver com saúde em 2018, ele pode continuar. Não vejo porque mudar. Quanto mais mexer, pior fica. Não tem que se preocupar em mudar porque não foi culpa de ninguém, não tem explicação. Desastre acontece. Temos mais da metade dos jogadores pronta para o Mundial na Rússia e temos que nos preparar", disse o atleta do século, de acordo com o jornal O Globo.

"Desde o começo, falava que a Alemanha era favorita, mas não precisava ser assim", completou.

O ex-santista ainda comentou as músicas dos argentinos que insistem em dizer que Maradona é melhor do que Pelé. Com bom humor, ele tirou sarro das canções.

"Não me preocupo com essas músicas dos argentinos porque já teve o Di Stéfano, do Real Madrid, o próprio Maradona e agora o Messi. Sempre brinco com os argentinos para que eles vejam quem é o melhor lá para depois a gente brincar. Música tem dos dois lados, e o esporte é bom por causa disso, sempre em paz", brincou.

Por fim, o Rei do futebol ainda comentou a infelicidade de Neymar ficar fora da Copa a partir das quartas de final, após tomar uma joelhada nas costas. Vale lembrar que, em 1962, Pelé também ficou fora do Mundial por causa de uma lesão. A diferença é que o Brasil foi campeão mesmo assim.

"Todo brasileiro ficou chateado. Ele é da nossa base, teve a sorte de ir para o Barcelona oito meses antes da Copa, amadureceu, mas infelizmente aconteceu com ele o que aconteceu comigo em 1962. A diferença é que naquela Copa, nós trouxemos o título, mas aqui, perdemos", finalizou.

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