Felipão volta a defender discurso otimista adotado antes da Copa
Do UOL, em São Paulo
Assim como havia feito nas duas primeiras entrevistas depois da derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na última terça-feira, no Mineirão, o treinador Luiz Felipe Scolari defendeu nesta sexta o discurso otimista adotado pela comissão técnica da seleção brasileira.
"Tenho que passar uma situação de confiança. No Brasil, se eu não falar isso eu já estou fora do ar desde o começo", disse o treinador.
Antes de a Copa começar, Scolari afirmou que o Brasil era o favorito e que o título era o único objetivo para a equipe da casa. A campanha dos anfitriões, contudo, acabou com uma derrota por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal, pior revés da história da equipe canarinho.
"Eu tinha um grupo que jogou a Copa das Confederações, ganhou e jogou bem. Eu tenho de passar uma mensagem de otimismo ao nosso povo, ao torcedor. Não podia chegar como cheguei em 2002, quando disse que estaríamos satisfeitos se chegássemos entre os quatro", afirmou Scolari, comparando a situação atual com a do título conquistado na Coreia do Sul e no Japão.
"Podemos estar mal intimamente pelo resultado, mas se examinarmos que chegamos entre os quatro veremos que não foi o fim do mundo. Principalmente sendo sabedores que só tínhamos seis jogadores que tinham disputado um Mundial. Agora, em 2018 poderemos ter 60% do grupo atual. Isso daria uns 13 ou 14 jogadores, o que já seria o dobro do atual. Não me arrependo de ter passado a ideia de que poderíamos ser campeões", finalizou Scolari.