Felipão nega divergência e diz: "Não queiram colocar Gallo contra mim"

Do UOL, em São Paulo

O técnico Luiz Felipe Scolari rechaçou nesta sexta-feira a ideia de que teria contrariado os observadores da seleção brasileira ao escolher o time que iniciou o confronto com a Alemanha, na terça, válido pelas semifinais da Copa do Mundo. Segundo ele, a escolha de Bernard para a vaga do lesionado Neymar não foi contra análises feitas por Alexandre Gallo ou Roque Júnior.

"O Roque e o Gallo são analistas dos meus adversários, não da minha seleção. Eles observam e passam as informações sobre os times rivais. Eu faço a escolha dos meus jogadores. Quando eu estou junto, eu permito, dou liberdade para que coloquem opiniões. Mas a decisão é minha", disse Scolari.

O Brasil não pôde usar Neymar contra a Alemanha porque o camisa 10 havia sofrido fratura em uma vértebra. Roque Júnior e Gallo ressaltaram a importância de equilibrar o duelo no meio-campo, mas Scolari escolheu Bernard, que atuou aberto, e ignorou a possibilidade de jogar com um terceiro volante.

Com um time mais exposto, o Brasil perdeu por 7 a 1 para a Alemanha. O revés foi o pior da história da seleção canarinho, que terminou o primeiro tempo sofrendo 5 a 0.

"Gente, não queiram colocar o Gallo contra mim porque vocês não vão conseguir. Estão tentando criar um clima que não existe. Confio cegamente no que o Gallo tem dito para mim a respeito desse assunto. Ele é o analista do adversário, mas da seleção brasileira sou eu, por enquanto".

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