Costa Rica teme arbitragem e quer apoio das torcidas de Bahia e Vitória

Vagner Magalhães

Do UOL, em Salvador

O técnico da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, afirmou nesta sexta-feira, em Salvador, que espera uma arbitragem atenta na partida contra a Holanda. Isso porque na última partida, o atacante Robben chegou a afirmar que cavou um pênalti no primeiro tempo do jogo contra o México, vencido de virada pelos holandeses. O mesmo Robben sofreu o pênalti que decidiu a partida no fim do encontro. Costa Rica e Holanda se enfrentam neste sábado, às 17h, em Salvador.

"Estamos diante de uma partida delicada e o árbitro precisa ser bastante criterioso. (A arbitragem) é algo que tememos muito. Convidamos a Fifa e a comissão de árbitros a estarem atentos ao que acontece na partida. Nesta Copa tivemos erros importantes na condução das partidas. O próprio Robben reconheceu no jogo passado que tentou cavar uma penalidade", disse ele.

O treinador diz esperar o apoio da torcida brasileira para o jogo contra a Holanda, na tarde deste sábado. E conta estar feliz em ver dentro dos estádios o apoio dos brasileiros ao time da Costa Rica. No início da entrevista, ele saudou a torcida dos dois principais times baianos, Bahia e Vitória.

"Agradecemos essa torcida. Os latinos sempre torceram para o Brasil em outras copas. Agradecemos o apoio dos brasileiros e esperamos que ele estejam conosco, com o carinho de irmãos. Vamos fazer de tudo para vencer essa partida", diz.

O treinador diz que sua equipe está confiante e que tem na defesa o seu ponto mais forte. "Os times que venceram os mundiais até hoje, salvo raras exceções, tinham defesa mais fortes e bons ataques. Foi o que aprendi e tentamos fazer, senão igual, semelhante. A segurança defensiva empurra a equipe para a frente. Nosso goleiro está em ótima fase. Isso nos dá confiança e tranquilidade. Vai ser difícil sofrermos um gol", diz ele.

O técnico conta que essa é uma oportunidade única, de estar em um jogo de quartas de final, e que a Costa Rica fará de tudo para prosseguir no Mundial. "Nós vamos respeitá-los e atacá-los. Nós aprendemos isso. Passamos por etapas", disse ele, lembrando das partidas contra Uruguai, Itália, Inglaterra e Grécia.
 

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