Presidente da Federação Argentina diz que não aguenta mais passar nervoso

Do UOL, em São Paulo

Seleção Argentina de Futebol
Seleção Argentina de Futebol

Desde que começou a Copa do Mundo no último dia 12 de junho, o presidente da Federação Argentina de Futebol, Julio Grondona não se pronunciou. Após o sufoco para se classificar para as quartas de final na partida contra a Suíça, porém, ele decidiu vir a público e admitiu estar sofrendo com a seleção argentina.

"Não estou  louco da vida, mas cansado de passar nervoso. O futebol tem essas situações que deixam os mais pobres no mesmo lugar dos mais poderosos. Mas ele também traz surpresas: acontece no futebol argentino e acontece na Copa do Mundo. Nas quartas de final é difícil apontar quem tem mais chances", disse o presidente da Federação Argentina a uma rádio espanhola.

O cartola explicou que seu sofrimento ao ver os jogos está ligado ao futebol apresentado pela seleção argentina que, segundo ele, no desequilíbrio entre defesa e ataque. Para Grondona, os argentinos precisam ficar mais atentos aos contra-ataques adversários.

"Parece, para mim, que não sabem ler bem o futebol. É um jogo de ataque e defesa. Mas estão valorizando mais o ataque do que a defesa. É difícil unir todos os fatores quando se tem dois ou três jogadores fora de série. A Argentina ataca mais do que defende e, contra as equipes menores, que se defendem, sofre com os contra-ataques. Um adversário sai correndo e traz perigo, um problema que acaba maior do que é", argumentou.

Mas não só de críticas foi o discurso de Grondona. O cartola destacou a importância de Messi e Di María para a seleção argentina e elogiou os jogadores. "Messi e Di María são excelentes jogadores. Sem dúvida Messi é quem se destaca mais, mas Di María é um perfeito assistente".

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