Polícia Militar nega abuso em confronto com manifestantes na Roosevelt
Do UOL, em São Paulo
A Polícia Militar de São Paulo emitiu um comunicado nesta quarta-feira explicando sua ação durante uma manifestação na Praça Roosevelt contra a Copa do Mundo, na última terça, afirmando que o uso de gás lacrimogênio e balas de borracha aconteceu apenas como defesa.
O ato reunia cerca de 300 pessoas e pedia a libertação de dois manisfestantes presos em um protesto na Avenida Paulista, no último dia 23. Outras cinco pessoas foram detidas com a confusão que se formou e foram encaminhadas para o 78º DP.
Diante das acusações de abuso de pessoas que estavam no local, que afirmam que a polícia partiu para o confronto antes mesmo do começo do ato, a PM ainda informou que está aberta a denúncias em sua Corregedoria e que investigará os casos.
Leia a nota da Polícia Militar na íntegra:
"A Polícia Militar esclarece que durante a manifestação ocorrida na Praça Franklin Roosevelt na noite de 01 de julho com a participação de, aproximadamente, 300 pessoas, houve um tumulto que resultou no encaminhamento de cinco pessoas ao 78ºDP.
A confusão começou quando um grupo, de aproximadamente 50 pessoas, investiu com violência contra os policiais, impedindo a realização da revista a um ativista que portava uma mochila de grandes proporções durante o ato.
Com o objetivo de garantir a segurança dos policiais foi necessário o uso de gás lacrimogênio e munição de elastômero ("bala de borracha").
Em reposta a questionamentos quanto a ato de algum policial que possa ser considerado abusivo solicitamos que formalizem sua denúncia na Corregedoria da Polícia Militar (rua Alfredo Maia, 58- bairro Luz)."