Neymar resolve dentro de campo. E ainda é chamado para resolver fora

Do UOL, em São Paulo

Neymar foi escalado quarta-feira. Não para jogar, e sim para resolver os problemas da seleção fora do campo. Não bastasse ter que resolver os de dentro, o atacante agora precisa mostrar liderança sobre seus companheiros, tirando o resto do grupo do foco.

O charme de Neymar desviou o foco de todas as mudanças feitas por Luiz Felipe Scolari em seu time titular no treino. Após a entrevista coletiva com o jogador, não houve como não relacionar a escolha do atacante para ser o entrevistado do dia com a pequena crise que surgiu nos últimos dias na seleção que busca o hexacampeonato em casa.

Entre sorrisos e momentos de irritação, Neymar mostrou que é o verdadeiro líder do time na Copa, mais do que seu principal astro com a bola no pé. Abaixo, veja como isso pode  se tornar negativo, mas como ele mesmo pode fazer com que seja positivo, assim como resolve no gramado. É muita pressão para um garoto de 22 anos?

O choro

Paul Gilham/Getty

Neymar chorou quando o Brasil se classificou para as quartas de final. Pressão? O choro dele e de outros brasileiros após os pênaltis contra o Chile causa discussão desde então.

Teriam os brasileiros sentido a pressão por uma suposta obrigatoriedade de título em casa? Ou foi momentâneo, por uma situação que eles não esperavam?

Resta saber se essa liderança de Neymar dentro do campo lhe atrapalha.O jogo contra a Colômbia mostrará isso. Se ele voltara ter as boas atuações da primeira fase, o choro será esquecido. Se o choro se repetir em um momento de pressão, as dúvidas sobre sua liderança aumentarão.

A festa

Flávio Florido/UOL

Quando conseguiu liderar a seleção em campo apenas com seu futebol, porém, o Brasil teve bons momentos. Marcou quatro gols e é vice artilheiro do Mundial até o momento.

Diferentemente do jogo das oitavas, na fase de grupos ele teve muita liberdade para se movimentar pelo campo, e resolveu os problemas brasileiros.

Quando, nas quartas contra o Chile, os problemas voltaram a aparecer, e os chilenos souberam diminuir os espaços de Neymar, as falhas brasileiras ficaram em destaque.

As jogadas individuais que funcionaram na primeira fase terão que voltar a surgir. Capacidade para isso ele tem.

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