O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, criticou a greve promovida pelos jogadores de Gana dias antes da partida decisiva contra Portugal, em Brasília. Os jogadores de Gana passaram um dia sem treinar na semana do confronto e ameaçaram não entrar em campo contra Portugal até que recebessem a premiação pela participação na Copa do Mundo em dinheiro vivo.

"Não é a imagem que queremos transmitir. Mas isso é entre as confederações e os jogadores", afirmou em entrevista ao SporTV.

"O que eu digo e repito é que quando há um risco de ter um problema entre jogadores e confederação, tem que ser resolvido antes da Copa começar, de serem acertados os bônus, e não durante a Copa para virar uma grande história na imprensa", disse Valcke.

Questionado se a Fifa deve agir nesse tipo de situação, o secretário-geral reforçou que a divisão do valor que a entidade envia a cada país deve ser feita pelas confederações.

"Não sei se temos que pedir uma cópia do contrato, pois isso é entre a confederação e os jogadores, mas esse dinheiro é enviado pela Fifa como um prêmio de participação na Copa do Mundo. Acho que temos que proteger o nosso evento. Já aconteceu com Togo (em 2006) e agora com Gana. Se os jogadores não estão protegidos, temos que achar uma solução para que isso não se repita", finalizou.