Técnico argentino pede controle de nervos e atuação "sem margem de erro"

Luis Augusto Símon

Do UOL, em São Paulo

  • EFE/EPA/ARMANDO BABANI

    Alejandro Sabella, técnico da Argentina, quer equipe focada para partida contra a Suíça

    Alejandro Sabella, técnico da Argentina, quer equipe focada para partida contra a Suíça

Em São Paulo desde domingo, onde enfrentará a Suíça no Itaquerão neste terça-feira, a seleção da Argentina fará seu treino de reconhecimento no estádio corintiano nesta segunda. Para o técnico argentino Alejandro Sabella, o momento requer três pontos: personalidade, controle mental e equilíbrio.

"Somos uma fortaleza mental. Não há mais margem de erro. Na fase de grupos, há a possibilidade de recuperação. Agora não. Sabemos que temos que estar muito concentrados. Os erros se pagarão cada vez mais caros, pela envergadura dos rivais", alertou o treinador nesta segunda-feira, durante conferência de imprensa.

"Quando se fala de futebol de alto rendimento, como pode ser uma Libertadores o uma Champions, o caráter é fundamental. Ter equilíbrio emocional é um fator quase vital, mas aliado ao tático, técnico e estratégico do jogo. Se a mente fosse músculo, seria o músculo mais importante para o jogador", filosofou.

Sobre a escalação, escapou de todas as perguntas. Não confirmou nem Lavezzi como substituto do contundido Aguero, algo que todo mundo aposta que acontecerá. Mas disse que os jogadores chegaram a treinar descompromissadamente cobranças de pênaltis neste domingo. "Os meninos treinaram pênaltis de maneira informal. Porque não é o mesmo chutar penais durante o trenamento e chutar frente a 80 mil espectadores e depois de 120 minutos. Como falei antes, aí é mais importante a mente do que outra coisa", acrescentou.

O treinador argentino ainda exaltou o futebol apresentado da grande estrela do futebol argentina, Lionel Messi, até aqui na Copa. "Ele está fazendo um grande Mundial. É aquilo que esperavam seus companheiros, eu, os torcedores e todos. Estou muito feliz pela equipe e por ele. É um jogador decisivo para nós. Não comparo com Maradona, que também foi determinante em 1986. E não comparo com Neymar. Messi é o melhor do mundo e Neymar é ótimo. Os dois são fundamentais para suas seleções."

Palavra-chave para definir o estilo de jogo. "Um time que defende mal não ataca bem. Um time que ataca mal não defende bem. Precisa ter equilíbrio, precisa ser um time curto, com pouco espaço entre as linhas. É isso que buscamos sempre", finalizou.

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