A cada frase de Hong Myung-Bo, técnico da Coreia do Sul, ficava a nítida impressão que pediria demissão, imitando Cesare Prandelli, da Itália, logo após a eliminação.

"Meus jogadores fizeram o melhor possível em toda a competição. Toda a culpa é minha pela desclassificação. Hoje, também. Não consegui fazer o time vencer com um homem a mais", disse, com calma e convicção.

Então, um sorriso precedeu a resposta à pergunta inevitável sobre sua continuidade à frente da equipe asiática.

"Ainda não decidi se vou continuar à frente da seleção ou não. É uma coisa que vou pensar".

Ele voltou a elogiar a todos quando respondeu se a Coreia deveria naturalizar alguns jogadores mais fortes para a defesa. "Eu acho que nossos defensores são muito talentosos. Podem ir muito longe. Se sofreram um gol a culpa é minha".

Ao final, depois de todas as perguntas, pediu a palavra e dirigiu-se aos jornalistas coreanos. "Estivemos juntos por um bom tempo e sei que vocês querem ajudar o futebol coreano. Então, agradeço e peço que continuem fazendo isso sempre".

O resultado foi que saiu aplaudido da sala de imprensa