Campo da Arena Pernambuco suporta temporal e ganha elogio de Alemanha e EUA
Carlos Madeiro
Do UOL, no Recife
Foi o maior teste fogo, ou melhor, de água, que um estádio da Copa no Brasil enfrentou, mas o resultado não poderia ter sido melhor. O gramado da Arena Pernambuco suportou bem a maior chuva do ano no Recife –que alagou dezenas de avenidas-- e terminou com um destaque à parte não jogo entre EUA e Alemanha, nesta quinta-feira (26).
Em apenas seis horas, entre 4h e 10h da manhã, choveu 110 milímetros na capital pernambucana, o que representa 28% da média histórica de meses de junho. Cada milímetro significa um litro de água para 1 m².
Se antes do jogo alguns chegaram até a questionar a realização da partida, após o término do duelo o gramado terminou em condições perfeitas e ganhou elogios dos dois treinadores.
Durante todo o jogo, nenhuma poça de água surgiu, mesmo com a chuva durante todos os 90 minutos. A bola rolou sem nenhuma interferência e, ao fim, apenas uma pequena parte da pequena área do lado esquerdo da tribuna de imprensa tinha pequenas marcas.
O UOL também circulou pela área das arquibancadas e área de circulação e não encontrou nenhuma goteira ou vazamentos.
A capacidade de suportar tanta água rendeu comentário positivo do treinador dos EUA, Jürgen Klinsmann. "As condições climáticos foram adversas, mas o gramado respondeu surpreendentemente bem. Tivemos que fazer o aquecimento nas laterias para poupar os gramado, mas tudo se saiu bem. As duas equipes conseguiram jogar sem problemas", disse.
O técnico alemão, Joachim Löw, foi além e disse que o gramado, mesmo com a chuva, foi o melhor que sua equipe jogou até agora no mundial. "Considerando que choveu tanto, o gramado ainda foi melhor que o de Salvador e o de Fortaleza, que eram muito duros. Tive a impressão que a bola aqui rolou melhor, e jogamos muito bem nesse piso", afirmou.
A Arena Pernambuco ainda terá mais um jogo: Costa Rica x Grécia, no próximo domingo (29), às 17h.