Não há pacto para não nos atacar, diz Löw sobre amizade com Klinsmann
Carlos Madeiro
Do UOL, no Recife
A amizade entre os técnicos dos EUA, Jurgen Klinsmann, e da Alemanha, Joachim Löw, e a possibilidade de um empate classificar as duas seleções não vão reduzir o ímpeto das duas equipes de se atacarem durante partida decisiva do grupo G da Copa do Mundo, às 13h desta quinta-feira (26), na Arena Pernambuco.
Essa pelo menos é a promessa do Löw, que afirmou que as duas equipes devem jogar pra frente em busca do primeiro lugar. "Quem nos conhece sabe que somos ambiciosos. Não há um pacto de que não vamos nos atacar. Entramos em campo para ganhar, e vamos correr o risco. Não vamos entrar em conchavos. Quando tentamos jogar pelo empate, não dá certo", disse o Joachim Löw.
O técnico do time alemão ressaltou a amizade com Klinsmann, mas disse que ela não será levada em conta nessa quinta. "A nossa relação no decorrer dos anos é excelente. Durante muito anos tivemos relação estreita, perfeita, e mantivemos isso: nos encontrávamos, marcávamos para conversar sobre futebol. Essa amizade não será afetada pelo resultado do jogo", explicou.
Para o treinador, a hipótese de um "jogo de comadres" por conta da amizade entre os treinadores é algo que só está sendo levado em conta pela imprensa. "Isso é importante pra mídia, porque é um especie de show. Para mim, trata-se de um jogo contra outra seleção, o terceiro jogo e decisivo. Vamos avançar e isso não tem a ver com técnico. Temos uma tarefa enorme diante de EUA nós estamos concentrados nisso", afirmou.
Mais cedo, na entrevista coletiva oficial, Klinsmann também descartou qualquer possibilidade de EUA e Alemanha jogarem pelo empate. sair de forma muito agressiva. Quero que os jogadores deem tudo o que têm amanhã como fizeram contra Gana, contra Portugal. Quero que façam o mesmo contra a Alemanha", afirmou.