Costa Rica usa fama de zebra e promete atacar nas oitavas: "Nada a perder"
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
A Costa Rica já está fazendo história na Copa do Mundo, mas quer ainda mais. Depois do empate sem gols com a Inglaterra, nesta terça-feira (24) no Mineirão, o time da América Central saiu mais do que satisfeito do grupo D. E sem medo do confronto das oitavas de final – que ainda está indefinido.
Abraçando o rótulo de zebra do Mundial, a Costa Rica promete atacar sem medo no jogo eliminatório. Levando uma frase ao pé da letra.
"Nós não temos nada a perder, mas muito a ganhar. Não vamos ser os favoritos, não vamos ter experiência de outras participações nesta etapa, mas vamos jogar da mesma forma", disse o camisa 10 Bryan Ruiz.
Boa parte do otimismo e da euforia vem da campanha no chamado 'grupo da morte'. Em três jogos, a Costa Rica só levou um gol e marcou quatro. Ganhou de 3 a 1 do Uruguai e depois bateu a Itália, pelo placar mínimo.
"Nós aqui dentro acreditávamos, mas somos uma surpresa. Sendo sincero, se você falasse com mil pessoas na rua, uma diria que a Costa Rica ia passar. E olhe lá. Então somos uma surpresa sim", admitiu o jogador.
O empate sem gols em Belo Horizonte garantiu o primeiro lugar no grupo, mas não bateu um recorde. Em toda a sua história nos Mundiais, a Costa Rica só acumula três vitórias. A melhor campanha já foi igualada, pois em 1990 o time também chegou até as oitavas de final.
Ainda nesta terça-feira a delegação costarriquenha volta para Santos, onde está instalada durante toda a Copa. Na sexta-feira viaja para Recife e no domingo, às 17h, encara o segundo colocado no grupo C na Arena Pernambuco.