Após a invasão de cerca de 100 chilenos, o COL (Comitê Organizador Local) terá 1.100 seguranças para o jogo Bélgica e Rússia, no Maracaã, 63 a mais do que o contigente usado na partida entre Chile e Espanha. O maior reforço mesmo será de policiais militares - haverá 600 homens extras - com uma barreira a mais do perímetro do estádio. Ou seja, na prática, serão mesmo os PMs que vão garantir a proteção da arena, ainda está para ser decidido se atuarão dentro da arena.

"Foi decidido reforçar o acesso e a segurança interna. O Hilário (chefe de segurança do COL) falou em 1.100 segurança privados (era 1.037 no jogo diante do Chile). Houve uma reunião técnica, em que está sendo decidida a operação conjunta com Estado", afirmou o porta-voz do comitê Saint-Clair Milesi.

Essa já são consequências da decisão do Ministério da Justiça de atuar mais incisivamente na segurança dos estádios, incluindo dentro do perímetro próximo as instalações, para evitar novas invasões como a ocorrida no Maracanã pelos torcedores chilenos, antes da partida contra a Espanha. A medida contraria a política inicial da Fifa e do COL, mas foi imposta e aceita após falhas nas revistas no estádio carioca.

No total, haverá cerca de 4.200 homens para a partida, sendo 3.100 das forças de segurança e o restante de seguranças privadas. O COL confirmou ainda que a PM já atuará nas vistorias para acesso ao Castelão, onde houve falta de seguranças privadas após uma das empresas desistir do contrato. "Vamos trabalhar com autoridades nas vistorias no Castelão. O sistema melhorou bastante em outros estádios", disse Saint-Clair.