A imprensa argentina divulgou nesta sexta-feira (30) que na terça-feira (27) quando os cinco médicos da Fifa chegaram de surpresa ao centro de treinamentos de Ezeiza, Ezequiel Lavezzi  não estava na concentração e não se submeteu ao exame de urina e Álgel Di María também não fez porque ainda não havia se apresentado à seleção. Surgiram, então, rumores de um caso de doping e jornalistas especularam que a seleção havia "escondido" alguns jogadores que corriam risco de ter o exame positivo.

O secretário de seleções da AFA (Associação Argentina de Futebol) falou agora à noite ao jornal Clarin e negou veementemente os rumores de possível doping na equipe de Alejandro Sabella. "Isso é um total absurdo", disse. "Ninguém avisou que viria aqui fazer o exame, foi de surpresa. Eu dei autorização para que Lavezzi saísse do prédio porque tinha um problema particular. E Di María estava de licença porque tinha jogado a final da Liga dos Campeões da Europa."

A AFA, de fato, comunicou em seu site que esses dois jogadores não tinham se submetido ao exame antidoping, Di María porque estava de licença e Lavezzi porque tinha se ausentado do prédio por 24 horas por razões pessoais. O médico da seleção, Daniel Martínez, informou à tarde que os resultados do exame ainda não foram enviados pela Fifa e isso descarta automaticamente a suspeita de um positivo para doping na equipe de Sabella.

"Se um jogador da Argentina está livre, no restaurante, e chega até ele o pedido de um exame antidoping, ele tem a obrigação de dar sangue e urina. As pessoas que vieram fazer o exame tinham essa possibilidade, de ir procurar Lavezzi e Di María, mas não o fizeram; aceitaram as condições e a documentação que apresentamos", concluiu Crespi ao jornal Clarín.