Seis tolices inacreditáveis que o Brasil já cometeu em Copas do Mundo

Do UOL, em São Paulo

O Brasil tem um retrospecto riquíssimo na história das Copas do Mundo, sendo o maior campeão do torneio e um dos eternos favoritos a levar a taça para casa. Apesar desta fama, os cinco títulos mundiais não impediram a seleção de passar por alguns episódios constrangedores em Mundiais passados.

As bobagens vão desde brigas entre dirigentes, que impediram a seleção brasileira de levar seus melhores jogadores para a disputa da Copa, até brincadeiras sem graça com adversários. Isso sem contar a desorganização que permeou a preparação da equipe em diversas ocasiões, mesmo quando o Brasil se sagrou campeão. Confira:

1 - 1930: Seleção 'carioca'

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    Uma briga envolvendo a CBD e a Apea impediu o Brasil de enviar sua força máxima ao Mundial. Alguns dos melhores do país não viajaram - casos de Feitiço (Santos) e Friedenreich (Paulistano). Juntos, eles haviam sido artilheiros do Campeonato Paulista em 14 oportunidades até 1930. Só Araken Patuska, que estava brigado com o Santos, jogou o Mundial.
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2 - 1938: Gordinhos

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    Os quinze dias de viagem para a França a bordo do navio Arlanza foram problema para a seleção. Os jogadores engordaram, apesar dos exercícios físicos no convés. Romeu, o que tinha mais tendência a engordar, saiu do Brasil com 70 kg e desembarcou na França com 79 kg.
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3 - 1954: Desinformação

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    A desorganização da seleção brasileira era tanta que os jogadores não sabiam que o empate frente aos iugoslavos classificava os dois times. Os brasileiros lutaram até o final e, sem conseguir alterar o 1 a 1 no placar, alguns atletas chegaram a chorar no ônibus antes de saber que estavam nas quartas de final.
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4 - 1958: A volta sem fim

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    O retorno dos campeões ao Brasil foi uma maratona, que começou na manhã do dia 1º de julho. Após escalas em Londres, Paris e Lisboa, com direito a coquetéis e desfile, a delegação chegou a Recife sob chuva, mas desfilou e ouviu discursos na sede do governo local. Às 20h do dia 2, a seleção chegou ao Rio, desfilou em carro aberto e seguiu para a festa da vitória no prédio das Emissoras Associadas. Por volta de 0h, foram ao Palácio do Catete, onde foram recebidos pelo presidente Juscelino Kubitschek. Eles só dormiram 43 horas depois do embarque na Suécia.
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5 - 1966: Confusão da lista

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    Na lista dos convocados para a preparação da Copa-66, um dirigente da CBD ponderou que havia poucos jogadores do Corinthians e sugeriu o zagueiro Ditão. Na hora de datilografar os nomes de batismo, porém, a secretária escreveu o nome de outro Ditão, o do Flamengo. Para não cair no ridículo, a CBD não desfez o mal-entendido.
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6 - 1974: Maluco

  • Divulgação

    César Maluco honrou o apelido ao fazer uma brincadeira com a delegação do Zaire. Quando os jogadores africanos estavam descendo a escada rolante do estádio, o brasileiro apertou o botão que invertia para subida o sentido, quase provocando um acidente no elenco africano.
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