Apesar de ter tido bom rendimento nas oportunidades que teve com a camisa da seleção brasileira, o atacante Jô, do Atlético-MG, vive fase de contestação e dúvida sobre figurar na lista de convocados para o amistoso contra a África do Sul, em 5 de março, mas se mostra tranquilo e espera nova oportunidade.

"Atacante vive de gols, estou tentando ajudar a equipe e o sonho próximo da Copa. Fazendo gols, você larga na frente dos concorrentes. Eu estou fazendo minha parte, estou ansioso, está perto, estou próximo de realizar sonho", observou Jô.

O técnico da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari, convocou apenas jogadores que atuam no exterior para o último amistoso que acontecerá antes da Copa do Mundo. O treinador chamará mais três ou quatro nomes no Brasil para completar a lista.

Uma das vagas em aberto é de centroavante. Felipão aguarda por Fred, que se recuperou de lesão e é nome certo. Jô é opção e vive a expectativa de ser chamado. Porém, o atacante do Atlético convive com a pressão de novos nomes, como Alan Kardec, do Palmeiras, Hernane, do Flamengo, e Leandro Damião, do Santos.

Jô acredita que vem tendo bom início de temporada. O jogador marcou os três gols assinalados pela equipe mineira na temporada, dois pelo Campeonato Mineiro e um pela Libertadores.

"Complicado, a marcação dobrou, preocupação dos adversários também é maior, eu acho que pouco da minha parte estou fazendo. Mas começou com intensidade maior, vamos devagar, pois estamos no caminho certo", comentou Jô.

O atleta, porém, reconhece que vem tendo mais dificuldades para atuar e principalmente para fazer gols. "Fica a marcação mais forte, até pelo ano que fiz ano passado, as equipes já vêm mais estudadas", disse.

"A marcação é mais forte em cima do Ronaldo, Tardelli, são jogadores que me alimentam. Mas tem que se sair bem, o Ronaldo ainda é o segundo jogo, já me sinto melhor, fisicamente já estou melhor, mas no dia a dia vamos nos recuperando", acrescentou o centroavante.