Com Neymar de isca, jogadores driblam tietagem na porta do hotel

Fernando Duarte

Do UOL, em Pequim (China)

Liderados, por Neymar, um grupo de jogadores da seleção aproveitou o dia seguinte ao amistoso contra a Coreia do Sul para passear por Pequim. O líder da expedição, no entanto, acabou sendo "sacrificado" na volta ao hotel. Quando os jogadores chegaram ao hotel, divididos em dois táxis, Pato, Dedé e Dante aproveitaram a comoção causada pelo atacante do Barcelona para escapar das vistas de repórteres e fãs.

Sobrou para Daniel Alves e Marcelo, que ficaram encurralados por câmeras e canetas. O engarrafamento deu trabalho aos seguranças, que não pareciam esperar a maior ousadia dos fãs locais. O sexteto chegou bem perto do horário previsto para o treino físico na academia do hotel (18h locais, 7h de Brasília).

Os jogadores visitaram o Mercado da Seda, uma imensa área de comércio que abriga mais de 1.700 estandes ou pequenas lojas, e que nos fins de semana pode atrair mais de 50 mil pessoas para o complexo de 35 mil metros quadrados. O mercado é famoso, porém, por vender falsificações de produtos de grife, o que lançou algumas suspeitas para uma sacola com o logo da grife francesa Hermés carregada por Marcelo.

Nesta segunda-feira, também às 18h, a seleção fará o treino de reconhecimento do gramado do Ninho do Pássaro, palco do amistoso de terça-feira com Zâmbia. Não se sabe se os organizadores vão permitir a entrada do público, no estádio, mas depois de uma semana bastante tranquila em termos de assédio na Coreia do Sul, a segurança da seleção precisa agora lidar com o maior interesse dos chineses pela seleção e pelo futebol de maneira geral.

A Superliga Chinesa tem apenas dois de 16 times sem atingir média de pelo menos 10 mil pagantes por partida. Mesmo com a seleção local sem se classificar para as últimas duas Copas do Mundo e com quase 10 anos desde seu último resultado expressivo – o vice-campeonato da Copa da Ásia de 2004.

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