O presidente da Fifa, Joseph Blatter, voltará ao Brasil nesta semana para assistir às semifinais e a final da Copa das Confederações. Ainda não há uma data certa para o seu retorno ao país. De surpresa, ele viajou para a Turquia na última quarta-feira, em meio aos protestos em todo o país que incluem críticas à realização do Mundial.

O dirigente suíço ainda deve passar em casa, em Zurique, rapidamente. O que significa que ele retornará ao Brasil apenas na terça-feira ou quarta-feira.

Há um evento do programa social da Fifa - 'Football for Hope" - em Belo Horizonte no dia 26, na quarta-feira de manhã, que tinha inicialmente previsto a presença do dirigente. Mas a Fifa não confirmou que ele estará por lá.

Certo apenas que ele assistirá à semifinal também na capital mineira, no mesmo dia. Em seguida, deve ir para Fortaleza assistir ao outro jogo semifinal para voltar ao Rio de Janeiro para a final da competição. O mistério em torno da agenda de Blatter se explica pela pressão em torno do dirigente pelos protestos, que têm gerado modificações constantes nas suas viagens.

"Comunicamos que viria nesta semana. É o que fará", limitou-se a dizer o porta-voz da Fifa, Pekka Odrizola.

Sem o suíço no país, toda a responsabilidade por lidar politicamente com o governo federal em um momento delicado tem sido feita pelo secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke. Ele já é o maior encarregado da questões técnicas do evento, e fazia negociações políticas. Mas, sem Blatter, tornou-se o único interlocutor de peso da entidade para lidar com o governo.