Andrés diz que Corinthians só usará Itaquerão após a Copa, em 2015

Paulo Passos

Do UOL, em São Paulo

11/04/201315h58

Leandro Moraes/UOL

Andrés acha que a readequação após a Copa deixará o Itaquerão fechado por 7 meses

O ex-presidente do Corinthians e encarregado pelo clube para as negociações da obra do estádio em Itaquera, Andrés Sanchez, diz que - após a Copa do Mundo - o time só jogará na arena em 2015. Segundo o cartola levará pelo menos sete meses para a retirada dos 20 mil lugares provisórios e outras instalações que serão instalados apenas para receber os jogos do Mundial.

"Se não mexerem mais em nada, que não vamos deixar, o Corinthians só joga aqui em fevereiro de 2015", afirmou Andrés. De acordo com o dirigente, o custo da retirada das instalações móveis não serão bancadas pelo clube. "Não sei quem vai bancar isso, só sei que não será o Corinthians", completou.

O estádio do Corinthians terá capacidade para 48 mil lugares. Na Copa do Mundo, porém, a arena terá espaço para 68 mil torcedores, com os 20 mil lugares provisórios. Além das arquibancadas extras, camarotes e uma área de imprensa também serão instalados em Itaquera apenas durante o Mundial.

As declarações de Andrés Sanchez foram dadas após a visita, nesta quinta-feira, do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

PREFEITO PREVÊ LIBERAÇÃO DE VERBA PARA ESTÁDIO ATÉ O MEIO DO ANO

Na primeira visita ao Itaquerão após a liberação da primeira leva de CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento) para a construção do estádio, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, revelou que pretende autorizar uma nova leva de papéis nos próximos meses."A expectativa é que tenha uma nova liberação dos CIDs até o meio deste ano", disse o prefeito Fernando Haddad. Depois de muita negociação entre o Comitê que acompanha as obras do estádio e a prefeitura, foi acertada a liberação de R$ 156 milhões em CIDs na última semana. No total, a Odebrecht receberá R$ 420 milhões em CIDs, que serão negociados no mercado para outras empresas para serem usados no pagamento de alguns impostos. A prefeitura estuda liberar o montante em três remessas.