Saiba o que será e o que não será permitido nos estádios da Copa de 2014
Vinícius Konchinski*
Do UOL, no Rio de Janeiro
A Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014 vão impor algumas mudanças no comportamento do torcedor brasileiro. Organizadas pela Fifa (Federação Internacional de Futebol), as duas competições seguirão rígidos padrões de segurança e conforto, o que vai obrigar frequentadores de estádios brasileiros a mudar determinadas atitudes já comuns nos locais de partidas do país.
Durantes essas duas competições, alguns gestos que hoje são vistos como forma de apoio a uma equipe serão até proibidos. Assistir a toda uma partida em pé, por exemplo, não será permitido em estádios do Mundial de 2014 ou Copa das Confederações deste ano, assim como pendurar faixas ou bandeiras em arquibancadas e estender os enormes bandeirões capazes de cobrir uma torcida inteira.
Não será permitido também que um torcedor ocupe um lugar no estádio diferente do marcado no seu ingresso, fume nas arquibancadas e até que ele xingue jogadores, árbitros ou outros torcedores. Tudo isso já está incluído na lista de práticas vedadas pelo código de conduta nos estádios elaborado pela Fifa para suas competições oficiais.
Esse código visa a proteger os torcedores e evitar que quem pagou pelo ingresso seja impedido de ver o jogo por outra pessoa. Alguns pontos do código ainda estão em discussão na própria Fifa e entre membros do governo. A maior parte deles, porém, já está definida e segue diretrizes usadas em Copas passadas (confira no álbum acima).
Nem só de proibições, entretanto, é composto esse tal código de conduta. Na Copa do Mundo e na Copa das Confederações, o torcedor brasileiro poderá também fazer algumas coisas que hoje são proibidas no país. A maior diferença será a possibilidade de beber cerveja no estádio. A venda da bebida deve ser liberada em todos os locais de jogos da Copa. Só cabe lembrar que quem exagerar na dose poderá acabar perdendo o jogo. Pelo código da Fifa, torcedor bêbado não pode permanecer na arquibancada.
* Colaborou Vinícius Segalla, do UOL, em São Paulo