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    • Copa 2014 [16337];
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Prólogo: A Agência Pública fez uma reportagem especial em quadrinhos para a Copa do Mundo Reprodução/Agência Pública Mais

A advogado Magnólia Saio denunciou em entrevista que casas de prostituição de Fortaleza fazem aliciamento de mulheres no interior do Ceará Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Andreia Dip e Alexandre de Maio resolveram investigar essa história Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Viajaram para o Ceará durante sua maior seca em 50 anos Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Os repórteres encontraram a ex-presidente estadual do conselho da criança e do adolescente, Mônica Sillan Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Ela confirmou que Fortaleza já recebia meninas de outras cidades para se prostituírem na cidade, aliciadas por taxistas, pousadas, políticos e quiosques. Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Ela enfatizou que percebeu esse aumento da exploração na Copa das Confederações Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Mônica Sillan disse que foram criados plantões de conselheiros tutelares durante os jogos da Copa das Confederações Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Nas manifestações, a exploração sexual foi coibida, mas, em compensação, adolescentes foram presos arbitrariamente, segundo Mônica Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Os plantões funcionaram só até 10 da noite, sendo que a exploração aumenta à noite Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: O maior problema identificado foi o consumo de álcool por adolescentes e só três casos de exploração sexual foram relatados. Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Uma secretária ligada à Secretaria de Direitos Humanos admitiu que os plantões não funcionaram como deveriam. Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: Os repórteres e a ex-secretária viram uma menina que parecia ter só 13 anos com um homem Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: A polícia, no entanto, disse que não podia fazer nada Reprodução/Agência Pública Mais

Prólogo: O garçom apareceu para dizer que ela era maior e casado com o homem que a acompanhava. Assim, os repórteres não puderam fazer nada. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Quem é quem no jogo Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Denúncias sobre exploração podem ser feitas por vários meios, como pelo disque-denúncia ou pelo Conselho Tutelar. O Conselho remete o caso para Ministério Público, a polícia investiga e o caso segue para a Justiça Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: De 2003 a 2010, o Nordeste recebeu mais de 40 mil denúncias de violência sexual no disque 100. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Perto da praia, várias garotas que fazem parte de redes de exploração são oferecidas diretamente aos clientes, por catálogos, sites ou por pessoas ligadas à rede. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: A defensora pública Juliana Andrade diz que é muito difícil achar essas redes. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: A juíza Maria Ilna disse que quatro processos que ela levou à frente contra redes assim acabaram sem punição, porque é tudo bem escondido. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Preto Zezé, presidente da Cufa, diz que há muito tempo não se viam meninas se prostituindo nas praias, mas que elas estão voltando para lá. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: De Maio identificou que o principal ponto de encontro entre garotas e estrangeiros é uma casa noturna atrás da Delegacia de Proteção ao Turista. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: O programa é combinado ali, de onde saem para motéis. O agenciamento é feito por seguranças e taxistas. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: As boates atraem muitos homens mais velhos, vários deles estrangeiros, como italianos e chineses. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Prostitutas ofereceram um programa para o repórter, enquanto os estrangeiros tentam abordá-las. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Segundo a ativista Lídia da Barraca da Amizade, os casos de exploração sexual cresceram 163% nos últimos três anos perto do Castelão Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Ela também diz que meninas usuárias de droga chegam a cobrar 5 reais num programa. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Além da exploração sexual, cresceu a especulação imobiliária e o tráfico de drogas. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Além disso, os moradores da ocupação Babilônica City foram ameaçados de despejo. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Também há exploração sexual dentro de comunidades carentes, por causa do aumento do consumo de drogas. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 1: Preto Zezé, da Cufa, diz que algumas meninas recebem dinheiro mensalmente de estrangeiros que as conheceram no último verão Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Meninas em jogo Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Os repórteres conversaram apenas com meninas que estavam em abrigos acompanhados por profissionais como psicólogos e assistentes sociais. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Uma dessas meninas, Mariana, de 13 anos, quis falar com a reportagem. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Ela relatou que aos 8 anos já sofria abusos sexuais do namorado da avó. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: E, embora ela tenha contado uma vez sobre uma tentativa dele, a avó não acreditou. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Ela foi morar em um abrigo; depois ficou um tempo com a mãe, mas acabou não dando certo e foi para a rua. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Ela se prostituiu incentivada por colegas na mesma situação, mas sempre achou aquilo ruim, porque queria alguém que gostasse dela. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Para fugir dessa situação, ela voltou para um abrigo. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Mariana às vezes parecia uma menina assustada, às vezes uma mulher amargurada. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Outra menina, Luana, tem apenas 16 anos. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Ela diz que começou a fazer programas com 11, mandada pela mãe. Uma vez engravidou, mas perdeu o bebê. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 2: Depois de mais cinco anos, ela denunciou a mãe, e foi morar num abrigo. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Ataque e defesa Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: A delegada Ivana Timbó é a única especializada em combate à exploração da criança e do adolescente no Ceará. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Ela diz que pouco se denunciam esses crimes e que eles são difíceis de apurar. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: A repórter pediu números à Delegacia sobre os casos de exploração sexual. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Mas teve dificuldades em receber esse número, porque não encontrava a pessoa responsável por passá-los. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Quando conseguiu o contato, descobriu que, em 2012, foram apenas 28 denúncias desse tipo. Não há dados de 2013, ainda. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: A escrivã disse que a delegacia não tinha condições de dar atenção a este assunto, pela carga de trabalho e falta de pessoal. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: A juíza Maria Ilna disse que a 12ª Vara, especializada em casos de exploração sexual, não está bem estruturada, assim como a delegacia. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Segundo um conselheiro tutelar, eles repassam os casos para a Polícia instaurar inquérito. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Ele também disse que os Conselhos não têm gente para apurar as denúncias na hora em que são feitas. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 3: Os ativistas reclamam que o atendimento dos conselhos tutelares piorou muito nos últimos anos. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 4: A partida já começou Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 4: Os jornalistas explicam que a exploração sexual está diretamente ligada a questões de gênero, como o machismo. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 4: A exploração sexual é responsável por 79% dos casos de tráfico humano no mundo. A maioria das brasileiras nessa situação é negra e tem entre 15 e 27 anos. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 4: Segundo o Ministério da Justiça, no ano passado aumentara 86% as denúncias sobre tráfico de crianças e adolescentes. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 4: Uma advogada da Secretaria de Justiça do Ceará disse que é possível que Canoa Quebrada e São Gonçalo do Amarante estejam na rota do tráfico. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Aos 45 do segundo Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Desde a construção do porto de Pecém, aumentaram os casos de exploração sexual, que saltaram entre 35% e 40%, na época. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Um conselheiro tutelar disse que, com a chegada de mais trabalhadores para o porto, o problema cresceu e não há estrutura suficiente no Conselho Tutelar. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: A presidente Dilma postou no Twitter, em 25 de fevereiro, que aumentaria os esforços no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: A exploração sexual acontece, em alguns lugares, da forma tradicional e às vezes disfarçada de namoro com as adolescentes. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: A dona de uma casa de prostituição disse que abriu o estabelecimento em Pecém depois da chegada do Porto. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Ela também admitiu que sempre leva meninas da cidade para Fortaleza ou outros lugares. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Segundo algumas meninas que fazem programas na casa, os clientes pedem sempre por mulheres novas, o que aumenta a rotatividade. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Elas também relataram que já sofreram violência por parte dos clientes. Uma delas tem um filho de um cliente. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: As mulheres confirmam que começam a se prostituir ainda menores. E que, no geral, as adolescentes fazem ponto na rua ou na praia. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Canoa Quebrada é um dos principais destinos turísticos do Ceará, mas não tem dados sobre exploração sexual. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: O conselho tutelar diz que a exploração é vista a olho nu, mas quase não chegam denúncias. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Os repórteres falaram com Tércio Vellardi, diretor de uma ONG de educação ambiental e pelos direitos das crianças e adolescentes. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Ele diz já ter sido ameaçado por falar sobre a exploração sexual na cidade. Por isso, concentrou esforços na educação de crianças e mulheres. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Uma moradora diz que a chegada dos estrangeiros à praia fez aumentar a prostituição, os roubos e as drogas. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Um morador mostrou a cidade para os repórteres e disse confirmou que há exploração sexual. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Quase nada é feito para poder diminuir os casos e meninas andam com estrangeiros sem problemas na noite da cidade. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Para Zezé Preto, da Cufa, a exploração sexual não vai ser escancarada na Copa do Mundo. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Segundo ele, se há uma guerra contra a exploração de crianças e adolescentes, a sociedade perdeu, porque ela aumenta todos os dias. Reprodução/Agência Pública Mais

Capítulo 5: Para encerrar a reportagem, os jornalistas lembram que 165 crianças e adolescentes sofrem abusos sexuais no Brasil todos os dias. Reprodução/Agência Pública Mais

HQ: Meninas em Jogo

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