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- Copa 2014 [16337];
- Fotos
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- Alcides Eduardo GHIGGIA (22/12/1926): Dizem que ele é o homem que calou o Maracanã. Mentira. Ele calou o Brasil por décadas. O seu gol, aos 22min do segundo tempo da final da Copa de 1950, marcou a primeira grande tragédia esportiva brasileira. E a segunda grande conquista uruguaia. E, apesar de toda a tristeza, de toda a revolta canalizada para o goleiro Barbosa, Ghiggia não era uma surpresa. É só fazermos uma ligeira retrospectiva. No mesmo jogo, ele já havia dado o passe para Schiafino empatar. No mesmo ano, em maio, dois meses antes da Copa, ele havia estreado na seleção uruguaia, em uma vitória contra o Brasil, por 4 a 3 no Pacaembu. AP Photo Mais
- OBDULIO Jacinto Muñoz VARELA (20/9/1917 a 2/9/1996): É lembrado por um gesto famoso, mas que ninguém nunca viu: um tapa na cara de Bigode. Ambos desmentiram, não há uma filmagem, não há um registro, mas assim ficou registrado. Ele fez mais em campo do que um tapa que não houve. Quando Friaça fez o gol brasileiro - o empate era nosso - o capitão celeste tomou a bola e foi reclamar com o árbitro inglês George Reader um suposto impedimento. Como não sabia falar inglês, exigiu um intérprete, o que paralisou o jogo por minutos. Depois, comandou o time. Chamado de "Negro Jefe", nunca perdeu um jogo em Copa do Mundo. Arquivo/Folha Imagem Mais
- EUSÉBIO de Souza Ferreira (25/01/1942 a 5/1/2014): Copas se disputam a cada quatro anos. É pouco tempo para quem ama futebol, mas pode ser muito na vida de um atleta. Manter o mesmo time a cada rodada de um campeonato é uma coisa simples. Manter o mesmo time a cada quatro anos pode ser fatal. Foi o que Vicente Feola fez em 1966. Os brasileiros foram presa fácil para Eusébio, a Pantera Negra, o moçambicano que fez 41 gols em 64 jogos pela seleção portuguesa. Na carreira, foram 766 gols em 749 jogos. Disputou quatro finais do campeonato europeu de clubes e ganhou uma, sempre com o Benfica. AP Photo/Bippa Mais
- Hendrik Johannes CRUIJF (25/04/1947): Em 1974, mesmo sem Pelé, o Brasil ainda era um time forte, com Leão, Luis Pereira, Carpegiani, Rivellino, Dirceu e Caju, entre outros. Foram atropelados pela Holanda e seu futebol com muita velocidade e pouca posição definida. Um carrossel que deixou os brasileiros atordoados. O comandante era Cruyff,, autor do segundo gol na nossa derrota por 2 a 0. Centroavante de origem, ele se deslocava por todo o campo, marcava, driblava e armava, apesar de ser caçado sempre. E fazia gols. Em 48 jogos pela seleção, foram 33 gols. AFP PHOTO Mais
- Ramón QUIROGA Arancibia (23/7/1950): Nascido uma semana após a perda do título de 1950, ele seria protagonista de outra derrota traumática para o Brasil, masnão por sua qualidade em campo. Argentino de Rosario, naturalizou-se peruano em 1976 e foi convocado para a Copa de 78, na Argentina. Na última rodada da segunda fase, a Argentina enfrentou o Peru. Os donos da casa sabiam que, para eliminar o Brasil, era preciso vencer os peruanos por 5 a 0. Ganharam de seis. Conquistaram o título contra a Holanda. O Brasil foi "campeão moral". As dúvidas sobre a honestidade de Quiroga ainda existem, mas não foram suficientes para impedi-lo de ser titular na Copa seguinte. Reprodução/Álbum da Copa do Mundo Mais
- PAOLO ROSSI (23/09/1956): A seleção de 82 foi a última, como um todo, a empolgar o mundo. Depois, vieram grandes craques como Maradona, Zidane, Rivaldo, lampejos de grande futebol, mas como o time de Telê, não teve mais nenhum. E ela foi derrotada por um carrasco inesperado. Paolo Rossi, em 1980, havia sido suspenso por suspeita de participação em um esquema fraudulento contra a loteria esportiva italiana. A pena, de três anos, foi diminuída e ele ficou livre em maio de 82. No jogo contra o Brasil, fez três gols. Mais dois na Polônia (2 a 0) e um na Alemanha (3 a 2). Foi campeão do mundo e artilheiro. Arquivo/Folha Imagem Mais
- Joel BATS (4/1/1957): Fez 50 jogos pela seleção francesa na década de 80. Suas mãos acabaram com os sonhos de um final feliz para a geração de 1982, derrubada de um pedestal que nunca houve pelos três gols de Paolo Rossi. Quatro anos depois, o Brasil de Telê, Zico e Sócrates estava bem na Copa. Depois de um início sem muito brilho, veio a França. Um gol de Careca, logo aos 17min, abriu o caminho. Platini empatou aos 40min. Na metade do segundo tempo, Zico, que havia acabado de substituir Muller, foi bater um pênalti. Bats defendeu, no canto esquerdo. Na decisão por penais, pegou outro, de Sócrates, no canto direito. Reprodução/Álbum da Copa do Mundo Mais
- Diego Armando MARADONA (30/10/1960): Em 1990, o Brasil de Lazzaroni (e seu 3-5-2) classificou-se em 1º lugar no grupo, com três vitórias e quatro gols. Tempos áridos. Nas oitavas de final, enfrentou a Argentina, que vinha pior. Campeã do mundo, estreou perdendo para Camarões (1 a 0), venceu a URSS (2 a 0) e empatou com a Romênia (1 a 1). Os dois gigantes se encontraram em Turim em 24 de junho. O Brasil estava melhor, mas Maradona (34 gols em 91 jogos pela seleção) ainda era Maradona. Faltando dez minutos para o final, escapou desde o meio campo, livrou-se do parceiro Alemão (jogavam juntos no Napoli) e deu a bola para Caniggia fazer o gol que eliminou o Brasil. Getty Images Mais
- Zinedine ZIDANE (23/6/1972): O francês foi um carrasco duplo do Brasil. Em 98, pela fama e pelo futebol, Zidane merecia todos os cuidados. Pelo futebol apresentado, não. Havia sido expulso contra a Arábia Saudita e não havia marcado. Na final, fez dois gols de cabeça em 20 minutos. Definiu o jogo contra uma seleção brasileira abalada por uma crise epilética de Ronaldo horas antes do jogo. Em 2006, nas quartas de final, fez partida primorosa contra o Brasil, com direito a chapéu em um Ronaldo já gordo. Zidane tem 31 gols em 108 jogos pela seleção francesa. Arquivo/Folha Imagem Mais
- Weslei SNEIJDER (9/6/1984): As imagens do carequinha baixinho (1,70m) mostrando sua fuça para as câmeras de televisão refletiam erros de um Brasil que nem precisava de carrasco. Ele mesmo se matava. Não foi assim quando Sneijder cruzou uma bola na área e ela entrou direto, após confusão entre Felipe Melo e Julio Cesar. Depois, o gol da virada. Escanteio no primeiro pau, bola desviada na área e gol. Dois gols que coroaram a participação de Sneijder na Copa da África do Sul. Fez mais um na semifinal, chegando a um total de cinco. Foi eleito o segundo melhor jogador do Mundial, atrás do uruguaio Forlán. Um pequeno e letal carrasco. Jamie McDonald/Getty Images Mais
Os 10 maiores carrascos do Brasil em Copas
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