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    • Copa 2014 [16337];
Fotos

Corredor de ônibus, com dinheiro federal: O Estado de Mato Grosso e a prefeitura de Cuiabá assinaram a Matriz de Responsabilidades da Copa, junto com todas as cidades e estados-sedes do Mundial de 2014. No documento, o governo de Mato Grosso se compromete a construir um sistema de BRT (corredores exclusivos de ônibus articulados) e um custo de R$ 489 milhões, dos quais R$ 455 milhões viriam de financiamento federal. Reprodução/Arte UOL Mais

Uma comitiva do governo de Mato Grosso vai à cidade do Porto (Portugal) para supostamente conhecer o sistema de VLT do município. O governador Silval Barbosa e o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado José Riva (PSD) são alguns dos membros da comitiva, que também inclui Rowles Magalhães Pereira da Silva, então representante do fundo de investimentos Infinity, que, posteriormente, veio a adquirir, junto à empresa estatal portuguesa Ferconsult, o estudo de viabilidade feito para o VLT de Cuiabá. Reprodução/Arte UOL Mais

Rowles Magalhães Pereira da Silva doa ao governo do Estado do Mato Grosso o "projeto básico de viabilidade técnica e financeira" do VLT de Cuiabá. De acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco), o custo de um projeto básico é igual, em média, a 2% do valor total do empreendimento. Ou seja, o Infinity, fundo representado por Rowles, abriu mão de receber cerca de R$ 14 milhões, ou 2% de R$ 700 milhões, valor inicialmente estimado para a obra. Segundo disse ao UOL Esporte, Rowles estava doando o estudo de viabilidade sob a condição de que o Estado de Mato Grosso fizesse uma PPP (parceria público-privada) para construir o VLT, e que o fundo Infinity e sua parceria, Ferconsult, fariam parte do grupo consultor. Arte UOL Mais

Rowles e o lobby pró-VLT: Rowles Magalhães Pereira da Silva passa a fazer campanha pelo VLT na cidade de Cuiabá. Apresentando-se como "técnico de um fundo de investiments", ele vai à tribuna da Câmara Municial de Cuiabá discursar favoravelmente ao VLT. Na mesma época, dá entrevistas a jornais e sites locais, sempre defendendo substituição do modal BRT pelo VLT. Divulgação/Arte UOL Mais

Sai BRT milionário, entra VLT bilionário: O governador Silval Barbosa (esq) e o então ministro do Esporte, Orlando Silva, assinam uma nova Matriz de Responsabilidades da Copa, substituindo o projeto do BRT, orçado em R$ 489 milhões, pelo do VLT, então orçado em R$ 1,1 bilhão. Divulgação/Arte UOL Mais

Denúncia de fraude: O jornal Estado de S. Paulo revela que o Ministério das Cidades teria aprovado uma fraude para respaldar tecnicamente um acordo político que mudou o projeto de infraestrutura da Copa do Mundo de 2014 em Cuiabá. Uma diretora da pasta, Luiza Gomide de Faria Vianna, teria adulterado parecer técnico que vetava a mudança do projeto do governo de Mato Grosso de implantação do BRT para construção do VLT. Arte UOL Mais

Rowles entra no governo e vai a Londres: Governador Silval Barbosa nomeia Rowles como assessor especial do vice-governador, Francisco Daltro. Depois disso, conforme admite o secretário da Secopa-MT, Maurício Guimarães, Rowles continua indo a seu gabinete defender os interesses da Ferconsult e do fundo Infinity. No dia 29 de abril, parte para sua primeira missão oficial de negócios a Londres, Inglaterra. Reprodução/Arte UOL Mais

É publicado na sessão de classificados do "Diário de Cuiabá" um anúncio que aponta os vencedores da licitação do VLT. O anúncio informa: "Vende-se terreno. Na avenida da Feb, entre as ruas Carlos Roberto Almeida e Santa Bárbara. Em frente ao local vai passar o CLT. CAF. (65) 9001-2012". Mais tarde, o Ministério Público de Mato Grosso receberia essa informação, de um denunciante que tem seu nome mantido sob sigilo, com as coordenadas para a compreensão da mensagem cifrada: a avenida da Feb é a principal via por onde passará o VLT. Já nas ruas Carlos Roberto Almeida e Santa Bárbara não existem, e seriam uma indicação das duas empreiteiras que integram o consórcio vencedor (CR Almeida e Santa Bárbara). A palavra CAF, que não tem função nenhuma no anúncio publicado, é o nome da empresa construtora de trens que integra o negócio vencedor. Por fim, o número de celular, que também não exise, é um indicativo do número da licitação, sem o algarismo nove: 001-2012. Reprodução Diário de Cuiabá/Arte UOL Mais

O governo de Mato Grosso define que seria feita uma licitação, e não mais uma PPP, para construir o VLT. Contrariado em seus interesses, Rowles Magalhães Pereira da Silva procura o UOL Esporte e revela que a licitação seria fraudulenta. Afirma que o grupo vencedor seria o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda. A reportagem passa a informação ao blog "Prosa e Política", da jornalista Adriana Vandoni, que publica o dado no dia seguinte. Reprodução Blog Prosa e Política/Arte UOL Mais

Licitação tem o resultado esperado: Ocorre a abertura dos envelopes do processo licitatório do VLT. O vencedor, conforme previu Rowles, foi o Consórcio VLT Cuiabá. A proposta foi de R$ 1,47 bilhão, valor três vezes maior do que a previsão de custo do BRT, projeto original na Matriz de Responsabilidades da Copa. Divulgação/Arte UOL Mais

Rowles denuncia propina: Contrariado por não ter seus interesses no processo de licitação do VLT atendidos, Rowles (esquerda) se encontra com repórter do UOL Esporte, em São Paulo, e afirma que o consórcio VLT Cuiabá pagou uma propina de R$ 80 milhões a membros do governo de Mato Grosso para vencer a concorrência. Fernando Donasci/UOL Mais

Rowles volta a Londres: Na companhia do vice-governador, Francisco Daltro, Rowles volta a Londres em julho. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social do Estado de Mato Grosso, a missão é para captação de recursos para o Estado e busca de interessados em administrar o VLT (concessão) depois que o sistema estiver em operação. Arte UOL Mais

A Justiça Federal suspende o contrato de R$ 1,47 bilhão firmado entre o governo de Mato Grosso e o consórcio VLT Cuiabá. De acordo com o juiz federal Marllon Sousa, a obra está em seu início, e não terminaria a tempo para a Copa do Mundo de 2014, ao contrário do que afirma o governo de Mato Grosso. Além disso, ele aponta que o valor do contrato é excessivamente alto, o que o Estado de Mato Grosso não pode gastar tantos recursos com a obra, considerando que apresenta falhas no atendimento de saúde e educação, que são prioritários. Folhapress/Arte UOL Mais

Funcionárias afastadas: Justiça Federal no Distrito Federal determina afastamento imediato de Luiza Gomide de Faria Vianna (na foto ao lado), diretora de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, e da gerente de projetos da diretoria, Cristina Maria Soja. Elas são acusadas de terem adulterado o parecer técnico que vetava a troca do BRT pelo VLT. Folhapress/Arte UOL Mais

Obra é liberada: O juiz federal Julier Sebastian da Silva entende que não há provas suficientes para suspender a obra do VLT de Cuiabá e derruba a liminar de outro juiz federal, Marllon Sousa, que havia anulado o contrato para construção do trem urbano. Reprodução/Arte UOL Mais

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