Dilma nega estatização do futebol, mas defende mudanças na gestão

Do UOL, em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff utilizou sua conta no Twitter para falar sobre a atual situação do futebol brasileiro. A mandatária negou que o governo deseje 'estatizar' as entidades esportivas, mas defendeu a necessidade de mudanças para que o país volte a ser um expoente nos gramados.

"Os que queriam transformar a Petrobras em Petrobrax, desvirtuam, agora, nossa posição de apoiar a renovação do nosso futebol. O Brasil não quer criar a Futebrás. Quer, sim, acabar com a Futebrax e deixar de ser um mero exportador de talentos", escreveu a presidente.

"O governo não quer comandar o futebol, pois ele não pode, nem deve ser estatal. Queremos ajudar a modernizá-lo. Contem conosco para isso. O futebol, que é atividade privada, precisa ter as melhores práticas da gestão privada, nas áreas comercial, financeira e futebolística", completou.

Após a derrota vexatória da seleção brasileira contra a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, Dilma afirmou que o governo cogitava participar mais ativamente das questões do futebol brasileiro. A presidente, que já se reuniu com representantes do Bom Senso FC, deve se encontrar novamente com o grupo em breve.

"Somos uma das maiores economias do mundo e podemos ser uma das maiores bilheterias do futebol. Devemos ampliar oportunidades para nossos craques jogarem no Brasil, dando a eles as mesmas condições do mercado internacional", disse Dilma.

"As oportunidades devem ir das divisões de base ao nível profissional. Só assim garantiremos que jogadores de excelência fiquem no Brasil. Temos um imenso talento e amor pelo futebol. Temos agora os melhores estádios. Com renovação, teremos sempre o melhor futebol do mundo", concluiu.

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